Cerca de 100 integrantes da tripulação do navio de cruzeiro Diamond Princess, atracado no Porto de Yokohama, no Japão, que apresentaram resultados negativos nos testes do novo coronavírus, vão desembarcar nesta sexta-feira (28).
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Eles estão entre os cerca de 150 tripulantes que permanecem a bordo do navio. Muitos são estrangeiros. O grupo agora deve seguir para uma instalação do governo na província de Saitama, ao norte de Tóquio, depois de deixar o navio. No mesmo local estão 91 tripulantes que foram deslocados depois de sair do navio, na quinta-feira, e terem resultado negativo no teste para o coronavírus .
Os tripulantes deverão permanecer nessa instalação durante duas semanas, quando, então, passarão por testes outra vez. Eles serão liberados para deixar a instalação se os resultados dos exames derem negativo.
O Ministério da Saúde do Japão informou que alguns membros da tripulação não irão para a instalação de Saitama, devendo regressar a suas casas em voos fretados pelos governos de seus países ou outros meios.
O ministério disse ainda que o último grupo de tripulantes a permanecer no navio vai desembarcar dentro de alguns dias. Acrescentou que o último passageiro que ainda estava a bordo desembarcou na quinta-feira (5).
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Propagação do coronavírus em escolas
O plano do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, de cancelar as aulas das escolas de todo o país para evitar a propagação do coronavírus gerou preocupação entre os japoneses. Mais de 12 milhões de estudantes serão mantidos em casa a partir da semana que vem e os pais se deparam com a questão de o que fazer com seus filhos durante esse período.
Nessa quinta-feira (27), Shinzo Abe pediu, efetivamente, que todas as escolas dos ensinos fundamental e secundário, assim como as escolas para estudantes com necessidades especiais, comecem suas férias de primavera a partir de segunda-feira (2), em vez de iniciá-las no fim de março, como de costume. Isso significa fechar as escolas por várias semanas.
A decisão ocorre quando os estudantes estão terminando seu ano letivo e pode causar impactos nos exames, assim como encurtar o número de horas de estudo necessárias para completar os currículos.
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A decisão final de fechar as escolas será deixada para os governos locais, segundo o especialista Ryo Uchida, professor adjunto da Universidade de Nagoya. Ele diz que, "basicamente, os governos locais controlam a administração educacional e, por isso, espera que o governo central respeite suas determinações".
Uchida diz, também, que o fechamento de escolas pode ser eficiente para evitar a disseminação da infecção, mas mais tempo pode ser necessário para fazer os preparativos para o fechamento coletivo das unidades de ensino.