O ex-conselheiro informal de Donald Trump, Roger Stone, foi condenado nesta quinta-feira (20) a três anos e quatro meses de prisão no âmbito do inquérito sobre a interferência russa nas eleições nos Estados Unidos. O americano foi sentenciado por obstruir a investigação do Congresso sobre o caso e fornecer falso testemunho.
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A medida foi anunciada em um tribunal federal e ainda cabe recurso. Além disso, Stone precisará pagar uma multa de S$20 mil. De acordo com a juíza Amy Berman Jackson, Stone cometeu os crimes de forma planejada e deliberada e foi denunciado não por tentar defender Trump, e sim por tentar encobri-lo.
Pouco tempo antes da decisão ser anunciada, Trump afirmou que no momento não pretende fazer nada, mas sua intenção é "perdoar" o amigo. Pessoalmente, adoraria fazer isso, porque ele foi tratado de maneira muito injusta", disse o presidente estadunidense, ressaltando que, antes de pensar em comutar a pena, é preciso aguardar a conclusão do processo.
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O ex-conselheiro de Trump foi preso a pedido do procurador especial do inquérito, Robert Mueller, em janeiro de 2019, mas hora depois ele foi libertado mediante pagamento de fiança de US$250 mil. Na ocasião, o estrategista chamou atenção dos investigadores depois de publicar uma mensagem no Twitter dando sinais de que tinha conhecimento sobre o vazamento de e-mails roubados do ex-chefe de campanha da democrata Hillary Clinton, John Podesta, por parte do WikiLeaks.