O presidente Donald Trump
Reprodução/Casa Branca
O presidente Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (23) que deve divulgar em breve seu plano de paz para o conflito árabe-israelense, no Oriente Médio.

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Segundo o mandatário, a proposta deve ser anunciada "um pouco antes" da visita à Casa Branca do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e de seu rival nas eleições de 2 de março, Benny Gantz, prevista para 28 de janeiro.

"Dizem que é o mais difícil de todos os acordos, e eu amo fazer acordos", disse Trump , que está em seu último ano de mandato. Segundo informações de bastidores divulgadas pela imprensa americana, o plano prevê o reconhecimento da soberania israelense no Vale do Rio Jordão, que ocupa mais de 25% da Cisjordânia.

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Tanto Netanyahu quanto Gantz já prometeram anexar o Vale do Jordão caso vençam as eleições, proposta que é condenada pelas Nações Unidas (ONU) e pela União Europeia. O plano de Trump também teria como pilar o reconhecimento da soberania israelense nas colônias situadas na chamada "Área C" da Cisjordânia.

Em troca, os Estados Unidos reconheceriam um Estado palestino "desmilitarizado" nas áreas A e B e no restante da C, além da Faixa de Gaza. Os detalhes do plano ainda não foram confirmados oficialmente, mas já provocaram críticas da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

O porta-voz do presidente Mahmoud Abbas, Nabil Abu Rudeina, disse que a ANP insiste "no fim da ocupação israelense e na constituição de um Estado palestino nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital".

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O plano de Trump, no entanto, estabeleceria um status indivisível de Jerusalém como capital de Israel. "Eles [os palestinos] têm muitos incentivos para fazer o acordo. Talvez reajam negativamente no início, mas é muito positivo para eles", disse o presidente nesta quinta.

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