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Segundo a polícia, britânica assumiu as finanças após avó ser diagnosticada com demência e usava todo o dinheiro em hotéis e festas nos Estados Unidos

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Reprodução
Segundo investigação, Emily Rosina Evans-Schreiber tirou ao menos R$ 1,2 milhão da conta da avó

Em julgamento realizado no último final de semana na cidade de Northampton, na Inglaterra, uma mulher foi condenada a dois anos de prisão após roubar cerca de R$ 1,2 milhão da própria avó, diagnosticada com demência, e usar o dinheiro para bancar uma vida de luxo nos EUA.

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Segundo informações da BBC, Emily Rosina Evans-Schreiber, de 38 anos, era conhecida nas redes sociais por ostentar diversos luxos, como viagens internacionais, estadias em hotéis luxuosos em Beverly Hills, no estado da Califórnia, e muitas festa. Tudo era bancado com o dinheiro que ela retirava da conta da avó , como a investigação descobriu.

O caso teve início quando a mãe de Emily , que se dizia preocupada com o estilo de vida que a filha levava em Londres, comprou para ela uma casa em Northampton. Para poder ficar na residência, ela deveria cuidar da avó, que sofria de demência .

Quando se mudou, em abril de 2018, ela tinha cerca de R$ 200 em sua conta bancária, como apontaram os investigadores. Ao longo dos oito meses seguintes, ela fez diversas viagens, comprou roupas e realizou procedimentos estéticos, mesmo sem ter uma fonte de renda identificável, uma vez que já havia deixado a carreira de modelo.

Tais gastos chamaram a atenção da mãe, Clare Evans-Schreiber, que resolveu descobrir de onde estava vindo o dinheiro que a filha esbanjava. Para isso, entrou em contato com o banco em que a moça tinha conta e descobriu diversas movimentações suspeitas, identificadas como 'contas', 'cuidados' e 'poupança', totalizando 230 mil libras (cerca de R$ 1,2 milhão).

Foi neste momento em que a polícia foi envolvida no caso, para apurar as suspeitas de Clare. Ao realizar revista na casa de Emily, em maio de 2019, encontraram diversos artigos de luxo , como relógios, roupas e óculos. Após odos os gastos, descobriram que ela havia deixado  menos de R$ 30 mil na conta da avó, que morreu recentemente morreu e jamais soube dos roubos da neta.

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No julgamento, a defesa de Emily alegou que ela não estava "em seu juízo perfeito" e que deixou dinheiro suficiente para cobrir as despesas da avó e mandou regularmente flores e chocolates para ele. Entretanto, acabou sendo considerada culpada pelo crime de roubo e sentenciada a dois anos de prisão, além de 150 horas de serviços comunitários e a obrigação de participar de um programa de reabilitação pelo uso de álcool por seis meses.