Para escapar da sentença de pena de morte, ela aceitou assumir culpa pelos assassinatos
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Para escapar da sentença de pena de morte, ela aceitou assumir culpa pelos assassinatos

Um caso bárbaro de assassinato teve seu desfecho na última terça-feira (19) nos Estados Unidos. Uma mãe, acusada de matar os três filhos sufocados para ter a atenção do marido, foi condenada a 37 anos de prisão na cidade de Bellefontaine, no estado de Ohio.

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Segundo informações do jornal New York Post, as mortes aconteceram ao longo de dois anos, entre 2014 e 2015. Brittany Pilkington, de 27 anos, era mãe de três meninos e tinha ciúmes da atenção que o marido dava para as crianças. Assim, resolveu matar os filhos.

Tudo começou em julho de 2014, quando ela matou o mais velho, Niall . Na sequência, os outros dois filhos do casal, Noah e Gavin , foram mortos em 2015, um em abril e outro em agosto. Os três foram assassinados da mesma forma: por sufocamento.

Pilkington confessou as mortes quando o corpo da última criança foi encontrado. Em depoimento, ela revelou aos investigadores que havia sufocado os filhos porque tinha ciúme da relação deles com o pai, que era um ex-namorado da mãe dela e seu atual marido.

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Durante o julgamento , que deveria ter início apenas em 2020, ela disse ser inocente das acusações de assassinato. Inclusive, a polícia não chegou a acusá-la pelas duas primeiras mortes por falta de evidências.

Entretanto, ao ser informada de que poderia pegar uma pena de prisão perpétua caso fosse considerada culpada, ela decidiu admitir a autoria dos crimes. Com isso, recebeu uma pena de 37 anos de prisão.

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Em declaração ao jornal, o promotor do caso, Eric Stewart, disse que o julgamento ajudou a "trazer justiça e conclusão para esse trágico caso e proteger a comunidade de novas ações como estas".

Já um dos advogados da mãe , Kort Gatterdam, afirmou: "infelizmente, ela está vivendo uma vida melhor dentro da prisão do que fora. Além disso, ela gostaria de ressaltar que ama e sente muitas saudades dos filhos e chora todos os dias pelas mortes".

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