O Papa Francisco tem chamado atenção da comunidade cristã e mundial por ir contra a ala conservadora da Igreja Católica. Durante uma reunião com advogados nesta sexta-feira (15), o Pontífice fez uma comparação polêmica.
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Para o Papa , políticos que propagam discurso de ódio contra judeus, ciganos e a população LGBT se igualam a Adolf Hitler, ditador do Reich Alemão e responsável pelo extermínio de milhares de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
“Confesso que quando ouço alguns discursos de responsáveis pela ordem ou pelo governo, vêm a minha mente as declarações de Hitler em 1934 e 1936. São ações típicas do nazismo que, com sua perseguição contra os judeus, os ciganos e as pessoas de orientação homossexual, representa o modelo negativo da cultura do descarte e do ódio”, comentou o Papa.
Na mesma audiência, o Pontífice também declarou que pretende incluir o “pecado ecológico” na doutrina da Igreja Católica . A ideia partiu do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia , que aconteceu no mês de outubro.
No documento oficial do Sínodo, o conceito “ pecado ecológico ” foi definido pela primeira vez. “Propomos definir o pecado ecológico como uma ação ou omissão contra Deus, contra o próximo, a comunidade e o meio ambiente. É um pecado contra as gerações futuras e se manifesta em atos e hábitos de contaminação e destruição da harmonia do ambiente, transgressões contra os princípios da interdependência e a ruptura das redes de solidariedade entre criaturas e contra a virtude da justiça”.