Novas informações revelam aumento no número de mortos no incidente do último domingo
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Novas informações revelam aumento no número de mortos no incidente do último domingo


DAMASCO — Em meio a uma ofensiva para tentar capturar o noroeste da Síria, considerado o último território em poder da oposição, o Exército anunciou a abertura de um corredor humanitário para permitir que a população local vá para áreas mais seguras. O caminho, que seria seguro de acordo com as promessas de Damasco, começa no sul de Idlib e parte da vizinha província de Hama, onde também ocorrem combates.

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 A questão, segundo os oposicionistas, é que não há mais civis nestas regiões, uma vez que todos já fugiram da ofensiva do exército sírio, iniciada em abril. Em entrevista ao site Middle East Eye, Ahmed al-Sheikho, diretor de imprensa do grupo Defesa Civil Síria, os conhecidos Capacetes Brancos, disse que quase todos fugiram em direção à fronteira com a Turquia. Um ativista ouvido pelo site diz que os civis da região têm medo de seguir para as áreas controladas pelo governo.

“Como o regime vai receber pessoas que são acusadas de serem terroristas”, afirmou ao Middle East Eye o ativista Massoud Sayyah.

Considerada uma das últimas batalhas do governo sírio para retomar opaís, os combates em Idlib e parte de Hama começaram em abril, forçando a saída de mais de meio milhão de pessoas, segundo a ONU. Deste total, apenas 30 mil seguiram para áreas sob controle do exército. Centenas de pessoas morreram.

O governo de Damasco, que conta com o apoio da Rússia, afirma que está respondendo a ataques do grupo jihadista  Hayat Tahrir al-Sham, que possui presença na região, além de grupos armados que contam com oapoio turco.

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No caso da Turquia há uma outra questão: por força de acordos acertados com Rússia e Irã, o país possui uma série de postos militares na regiãonoroeste da Síria, o que, por vezes, acaba colocando seus soldados na linha de tiro. Em um dos últimos incidentes, um ataque sírio interrompeu a linha de suprimentos para um posto turco na cidade de Morek. Em resposta, o chanceler turco, Mevlut Cavusoglu, disse que faria onecessário para manter a segurança de seus militares, advertindo a Síria para “não brincar com fogo”.

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