Enquanto no Brasil, os políticos esperam as cidades entrarem em colapso após eventos climáticos extremos para declararem o “estado de emergência”, pelo mundo afora a ideia principal tem sido se antecipar a estas catástrofes para poder evitá-las. O conselho da cidade de Sydney, na Austrália, votou por unanimidade seu ingresso no “estado de emergência climática” no início da semana.
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Tornou-se assim a primeira cidade da Austrália a definir que precisa atuar para reduzir as ameaças iminentes representadas pela mudança climática. Pesquisas australianas sugerem que a devastação relacionada à mudança climática custará às famílias locais cerca de 14.000 dólares australianos por ano.
No mundo já existem cerca de 660 outras cidades a se posicionar dessa forma, grande parte delas do Reino Unido, que foi o primeiro país a assumir esta postura. A grande questão é que a declaração não fique apenas no discurso e envolva medidas austeras para diminuir a emissão dos gases de efeito estufa e frear os avanços catastróficos do aquecimento global.
Uma coalizão de líderes religiosos endossou abertamente a decisão, segundo reportagem da The Conversation. Eles pediram que a cidade fizesse a transição total para as energias renováveis até 2030 – 20 anos antes do que o Reino Unido planeja.
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Sydney pediu ao governo federal que forneça treinamento profissional para as 8.000 pessoas do país que trabalham na indústria de combustíveis fósseis, por The Conversation , além de ajudar a preencher os 10 mil empregos esperados que o setor de energia renovável fornecerá.