Aperto de mão entre o ex-presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e Lonõno. A cerimômia realizada em 2016 selou o acordo de paz entre o governo e as Farc
Presidência de El Salvador
Aperto de mão entre o ex-presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e Lonõno. A cerimômia realizada em 2016 selou o acordo de paz entre o governo e as Farc


O partido político das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) , criado por ex-guerrilheiros após a assinatura do acordo de paz na Colômbia , denunciou nesta terça-feira, dia 18, o assassinato de mais dois ex-guerrilheiros, totalizando até agora 135 mortos desde 2016, e lançaram um apelo para impedir a “sangria” do movimento.

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 “Os dois novos crimes contra militantes do nosso partido se somam à longa lista de impunidades e violações do Estado com a palavra comprometida no acordo final”, afirmou em comunicado o presidente da legenda fundada por ex-guerrilheiros das Farc , Rodrigo Londoño (também conhecido como Timochenko).

Segundo a Força Revolucionária Alternativa do Comum, Anderson Pérez Osorio e Daniel Esterilla foram baleados por pistoleiros em ataques separados na segunda-feira nos departamentos de Cauca e Nariño, no sudoeste do país. As zonas vêm sendo alvo de dissendente da ex-guerrilha, de rebeldes do Exército de Libertação Nacional (ELN) e de grupos armados que disputam o plantio e as rotas do tráfico de cocaína .

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A Agência de Reinserção e Normalização — estatal encarregada do processo de reintegração dos guerrilheiros que assinaram o pacto de paz — contabilizou 128 ex-combatentes mortos até abril.

Londoño também convocou os líderes da legenda para “uma reunião de emergência” na próxima sexta-feira para organizar uma resposta “a essa estratégia provocadora dos inimigos da paz”. E pediu à comunidade internacional que cobrasse do presidente Iván Duque medidas imediatas e efetivas que ponham um “fim definitivo a esse derramamento de sangue”.

O partido das Farc vem denunciando de maneira recorrente a falta de garantias de segurança para seus membros após a assinatura do pacto que levou ao desarmamento de cerca de 7 mil combatentes.

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