Pelo menos cinco pessoas morreram e seis se feriram após três homens abrirem fogo em um hotel cinco estrelas na cidade portuária de Gwadar, no Paquistão — centro de um projeto de infraestrutura bilionário da China, informou o Exército neste sábado.
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Segundo o balanço atualizado, entre as vítimas há quatro funcionários do hotel e um militar. Já os feridos são quatro soldados e outros dois trabalhadores do local. Os três terroristas também foram mortos durante um cerco policial, informou um porta-voz dos militares do Paquistão. Já os hóspedes foram todos retirados em segurança.
"Forças de segurança isolaram o perímetro. Hóspedes retirados em segurança. Terroristas cercados pelas forças de segurança na escadaria que leva ao último andar. Operação Liberação está em curso", afirmou um porta-voz dos militares.
Mais cedo, o ministro provincial Ziaullah Langu disse à AFP que quatro homens haviam "aberto fogo" contra o hotel. "Há registros de algumas pessoas com ferimentos leves", informou.
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O Exército de Libertação do Baluchistão, um grupo extremista que luta por mais autonomia da região do Baluchistão, no sudoeste paquistanês, reivindicou a autoria do ataque.
O Pearl Continental é o único hotel de luxo em Gwadar, que era uma vila de pescadores, mas agora recebe delegações empresariais do Paquistão ou estrangeiras, bem como diplomatas, quando visitam a cidade.
Ele fica isolado em um ponto alto, com vista para o porto de Gwadar, que é o principal projeto do Corredor Econômico China-Paquistão. O gigantesco projeto de infraestrutura visa a conectar a província chinesa ocidental de Xinjiang a Gwadar, no Mar da Arábia.
Há três semanas, um grupo separatista armado reivindicou a responsabilidade por um ataque às forças de segurança e navais no Balochistão, na província de Gwadar , que matou 14 pessoas.
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