Aproximadamente 900 milhões de pessoas irão às urnas na Índia a partir desta quinta-feira (11) para escolher os 543 integrantes da Lok Sabha (chamada de “Câmara do Povo”), que é a Câmara Baixa do Parlamento do país. O número estratosférico faz com que a eleição no país asiático seja a maior do mundo.
Na Câmara Baixa da Índia há ainda duas vagas que são escolhidas pelo presidente da República e representam a comunidade anglo-indiana. As votações começaram nesta quinta e vão até 19 de maio e serão realizadas em sete fases. Até 23 de maio os votos serão apurados.
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As eleições deste ano podem ser as mais caras da história do país. Segundo o Centro de Estudos de Mídia, as eleições de 2019 custarão à comissão eleitoral cerca de US$ 7 bilhões, mais que os US$ 5 bilhões gastos em 2014.
Narendra Modi, o líder nacionalista hindu, busca a reeleição. Ele foi eleito primeiro-ministro há cinco anos após comprometer-se em melhorar a infraestrutura, incentivar o crescimento econômico e reduzir o desemprego. Na sua gestão, houve melhorias nas rodovias e redes ferroviárias. Ele também fez campanha em favor das conexões de gás gratuitas para mulheres nas áreas rurais.
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Na Índia , são idiomas nacionais o inglês, o hindi e mais 21 línguas. Pelo levantamento de 2017, o país asiático tem mais de 1,2 bilhão de habitantes. Com regime parlamentarista, o país tem um presidente da República, que é eleito indiretamente, e um primeiro-ministro, escolhido a partir do Parlamento e da maioria dos partidos.