Juan Guaidó foi punido com 15 anos sem poder exercer cargos públicos na Venezuela
Antonio Cruz/Agência Brasil
Juan Guaidó foi punido com 15 anos sem poder exercer cargos públicos na Venezuela


Líder do parlamento venezuelano e autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó está inabilitado para ocupar cargos públicos pelos próximos 15 anos. A decisão foi anunciada pela Controladoria da Venezuela nesta quinta-feira (28). O motivo seria as inúmeras viagens feitas pelo principal opositor de Nicolás Maduro nas últimas semanas.

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Em sua decisão, anunciada pela televisão estatal venezuelana, o controlador do governo, Elvis Amoroso, informou que Juan Guaidó fez 91 viagens ao exterior sem qualquer aviso prévio à Assembleia Nacional, o que é proibido por lei.

"Ele fez 91 viagens ao exterior sem a autorização da Assembleia Nacional por um montante de 570 milhões de bolívares que ele não pode justificar com seu salário como funcionário público", disse Amoroso.

Entre as viagens feitas por Guaidó está incluída a visita ao Brasil no dia 03 de março. Principal opositor de Nicolás Maduro , o político passou por diversos países da América do Sul, justamente buscando apoio pela queda do atual presidente venezuelano .

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“A Controladoria decidiu desativar o exercício de qualquer cargo público do cidadão (Guaidó) pelo prazo máximo estabelecido na lei", diz o documento lido por Elvis Amoroso nesta quinta-feira (28) aos cidadãos do país.

O controlador do governo, porém, não conseguiu explicar a partir de que momento passa a vigorar a pena de Guaidó, mas confirmou que, de imediato, o líder do parlamento venezuelano será multado.

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Autodeclarado presidente da Venezuela com aprovação do parlamento, Juan Guaidó tem o apoio do chamado “Grupo de Lima”, formado em oposição ao regime de Nicolás Maduro. Entre os principais apoiadores está o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro e o presidente norte-americano, Donald Trump, que inclusive recebeu a esposa do político na última qurta-feira (27). Outros chefes de governo mundiais, porém, condenam as ações do parlamentar, casos de Vladimir Putin, da Rússia e Recep Tayyip Erdoğan, da Turquia.

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