Muitos dos cidadãos neozelandeses que são donos de armas estão entregando, de forma voluntária, seus armamentos às autoridades da Nova Zelândia, nesta semana, após o ataque a tiros que deixou 50 mortos e 50 feridos na sexta-feira (15), em duas mesquitas da cidade de Christchurch.
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Desde esta segunda-feira (18), a polícia da Nova Zelãndia tem pedido à população que entre em contato com a delegacia mais próxima e se informe sobre como transportar suas armas com segurança até os oficiais.
Também ontem a primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, reafirmou que pretende reformar a lei sobre armas no país e deu um prazo: ela disse que o governo vai propor tais alterações em dez dias. A declaração veio dois dias depois do ataque duplo a duas mesquitas .
Cinquenta pessoas foram mortas quando Brenton Tarrant, nascido na Austrália, abriu fogo indiscriminadamente na cidade neozelandesa. Tarrant foi preso e acusado de homicídio. Durante o ataque, ele portava cinco armas legalmente registradas. Além dele, outras três pessoas foram detidas pela polícia local, mas não tiverem a identidade revelada.
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As vítimas incluem homens, mulheres e crianças. Os nomes ainda não foram divulgados oficialmente por autoridades neozelandesas, apesar de algumas famílias terem confirmado as mortes à imprensa.
"Não compartilharemos informação [sobre os mortos] até que eles estejam formalmente identificados", disse o comissário da polícia neozelandesa, Mike Bush. De acordo com a primeira-ministra, um inquérito investigará os ataques terroristas de Christchurch . Bush, confirmou que o atirador agiu sozinho, mas pode ter tido apoio.
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O ataque reacendeu o movimento desarmamentista no país, que tem a posse de armas legalizada há alguns anos. Atualmente, estima-se que existam 1,1 milhão de armas de fogo na Nova Zelândia
, uma proporção equivalente a uma arma para cada quatro habitantes do país. A estimativa inclui armamentos para caça.
* Com informações da Agência Brasil.