Jovens de mais de 100 países saíram às ruas nesta sexta-feira (15) para exigir medidas para conter as mudanças climáticas. Neste dia 15, milhares de jovens aderiram ao movimento que ficou conhecido como “sextas-feiras pelo futuro” e deve ser repetido em mais de 2 mil eventos.
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O movimento mundial é inspirado pelas greves escolares de Greta Thunberg, sueca de apenas 16 anos que há 30 semanas sai da escola às sextas-feiras para protestar em frente ao Parlamento da Suécia, em Estocolmo. Ela e outros estudantes estão tentando pressionar os governo e as empresas a adotarem medidas efetivas de combate às mudanças climáticas .
Greta foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz por três noruegueses nesta quinta-feira (14). Desde que começou suas manifestações, a menina já discursou em importantes eventos internacionais sobre o tema, como a COP24, a Conferência do Clima na ONU e o Fórum Econômico Mundial , em Davos, na Suíça.
"Sobre a mudança climática, temos que reconhecer que falhamos", disse Greta Thunberg no Fórum Econômico Mundial, em janeiro.
No Brasil, a sexta-feira pelo futuro tem protestos marcados para Brasília e outras 20 cidades de seis estados. Até agora, os jovens já foram às ruas em cidades como Wellington, Sydney, Bangcoc, Hong Kong, Kampala e Roma. Ao longo do dia, a greve deve acontecer também em Boston, Bogotá, Daca, Durban, Lagos e Londres, por exemplo.
As escolas da Nova Zelândia afirmaram que marcariam a falta dos estudantes. Mas a primeira-ministra do país, Jacinda Arden, apoiou ou jovens ativistas e ressaltou a importância da mensagem enviada por eles.
Por outro lado, na Austrália, o ministro da Educação, Dan Tehan, questionou os protestos. "Que os estudantes abandonem as escolas durante o horário de aula para protestar não é algo que deveríamos estimular", declarou.
Alfredo Sirkis, coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas , acredita que os mais jovens estão se mobilizando porque eles viverão os maiores impactos do aquecimento global.
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As emissões de dióxido de carbono atingiram níveis recorde nos últimos dois anos, apesar dos advertências e esforços para lidar com a consequências das mudanças climáticas , como o Acordo de Paris.