Na Espanha, as mulheres organizaram a segunda greve geral feminista neste Dia Internacional da Mulher
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Na Espanha, as mulheres organizaram a segunda greve geral feminista neste Dia Internacional da Mulher

Celebrado nesta sexta-feira (8), o Dia Internacional da Mulher será marcado por protestos e marchas em diversos países. Em todo o mundo, a pauta principal do dia será a busca por direitos iguais, tanto em casa quanto no trabalho e nas escolas, e pelo respeito às mulheres. Na Espanha, foi organizada uma greve geral feminista para pedir pela igualdade salarial.

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A paralisação na Espanha atinge diversos setores. O ato foi respaldado pela Justiça e pelos sindicatos, ou seja, as trabalhadoras de setores, como a educação, cuidados e consumo, têm o direito de fazer greve neste Dia Internacional da Mulher sem serem penalizadas. Apesar disso, a maioria dos setores não parou de funcionar hoje.

Na imprensa, é possível perceber que apenas homens trabalharam na produção e na apresentação das notícias desta sexta-feira. O mesmo é visto, em alguns canais e estações de rádio, nos programas de entretenimento. Nas universidades, as aulas foram canceladas. 

Essa é a segunda greve geral feminista já ocorrida na Espanha. No ano passado, milhões de mulheres aderiram e fizeram da greve a maior manifestação no mundo pelo dia 8 de Março.

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Protestos também foram registrados em Hong Kong. na Alemanha, no Quênia, na Índia, na Coreia do Sul e em Israel. Neste último, integrantes do movimento progressista "Mulheres do Muro" convocaram um protesto que iria acontecer no famoso Muro das Lamentações, local sagrado para os judeus, na cidade velha de Jerusalém.

Porém, o ato foi interrompido por organizações ultra-ortodoxas femininas, que obrigaram as feministas a se deslocarem para um outro ponto do muro. De acordo com o Times of Israel , não houve registro de violência nessa negociação entre as progressistas e as ultra-ortodoxas.

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O Dia Internacional da Mulher também deve contar com atos nos Estados Unidos e em uma série de países europeus e da América Latina – onde o tema ganhou maior aderência após as manifestações com o tema "Ni una a menos", promovidas há alguns anos. 

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