Na mensagem a Bolsonaro, o presidente da China comunista, Xi Jinping, fala em 'respeito mútuo'
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Na mensagem a Bolsonaro, o presidente da China comunista, Xi Jinping, fala em 'respeito mútuo'

O presidente da China, Xi Jinping, enviou uma carta ao seu homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro, para felicitá-lo pela posse do cargo, no Palácio do Planalto. Xi Jinping não chegou a comparecer na cerimônia de posse presidencial, em Brasília, mas enviou um representante.

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A carta acaba sendo vista como um tratado de coleguismo, já que Bolsonaro criticara o país asiático durante a sua campanha eleitoral, no ano passado. Na ocasião, o presidente da China chegou a ser acusado de estar "comprando o Brasil",  num discurso semelhante àquele adotado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quando deu-se início a crise econômica entre os EUA e a China. 

Na carta, divulgada nesta quinta-feira (3) pela imprensa chinesa, Xi Jinping diz que, como grandes mercados emergentes, a China e o Brasil têm a "responsabilidade de melhorar suas economias nacionais, preservar a paz mundial e promover o desenvolvimento comum". As informações são do jornal China Daily.

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Ainda segundo o presidente chinês, as relações bilaterais entre Pequim e Brasília se baseiam nos princípios de "respeito mútuo" e "tratamento igualitário". Hoje, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Porém, o país vive em um regime comunista, o que é amplamente criticado por Bolsonaro.

Xi disse ainda que espera "trabalhar com Bolsonaro para respeitar os interesses mútuos, promover uma cooperação bilateral pragmática e conduzir coordenação em assuntos multilaterais". A carta foi entregue ao novo presidente pelo vice-mandatário do Parlamento da China, Ji Bingxuan, que foi o representante do país na cerimônia de posse.

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Durante a campanha, além de Bolsonaro acusar o presidente da China de estar "comprando o Brasil", sobretudo no setor de terras agricultáveis, em discurso semelhante ao adotado por Trump na corrida pela Casa Branca, Pequim se incomodou com uma visita de Bolsonaro a Taiwan, ilha considerada pela China parte integrante de seu território.

* Com informações da Agência Ansa.

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