Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU, e o presidente norte-americano Donald Trump durante pronunciamento nesta terça
Reprodução/The Guardian
Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU, e o presidente norte-americano Donald Trump durante pronunciamento nesta terça

A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, renunciou ao cargo nesta terça-feira (9), sinalizando o desejo de fazer uma pausa na carreira. O presidente Donald Trump afirmou que aceita o pedido, mas que a embaixadora dos EUA na ONU deve ficar no cargo até o fim deste ano.

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Ao lado da embaixadora dos EUA na ONU , Trump declarou que ela teria manifestado a vontade de se afastar há seis meses. Ex-governadora da Carolina do Sul entre os anos de 2011 a 2017, Haley comanda o cargo na organização desde janeiro do ano passado, e é uma das figuras mais destacadas do Partido Republicano.

Donald Trump elogiou o trabalho da embaixadora e disse que espera que ela volte ao governo em outro cargo. "Ela fez um trabalho incrível" , afirmou o presidente dos Estados Unidos nesta manhã aos jornalistas presentes no Salão Oval da Casa Branca, em Washington. Ainda não se sabe quem será seu sucessor.

Aos 46 anos, questionada sobre futuros planos para o cargo de presidente da república em 2020, Haley negou a possibilidade.

A republicana se tornou rapidamente um dos rostos mais conhecidos do governo e uma das principais defensoras de que o slogan do atual presidente norte-americano era menos arrogante do que teria sido interpretado. Segundo ela, ao dizer "America First" [Estados Unidos Primeiro, em tradução livre] não significava “America alone” [ou "Estados Unidos sozinhos"].

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Quem foi a embaixadora dos EUA na ONU

Nikki Haley aceitou o cargo de embaixadora dos EUA na ONU em janeiro de 2017
Gage Skidmore/Flickr Commons
Nikki Haley aceitou o cargo de embaixadora dos EUA na ONU em janeiro de 2017

Nikki Haley é considerada novata nas relações internacionais, mas rapidamente se colocou na linha de frente da cena diplomática americana. No entanto, desde que Rex Tillerson foi substituído no Departamento de Estado por Mike Pompeo, muito próximo de Trump, ela teve um posicionamento mais retraído.

Enquanto esteve na ONU, ela se distinguiu por uma linha dura contra a Coreia do Norte e o Irã, os principais países envolvidos nas questões de política externa do atual governo americano.

Além disso, Haley conseguiu cortes na contribuição americana para o fundo das Nações Unidas e retirou os Estados Unidos do Conselho de Direitos Humanos, após acusá-lo de ter "viés anti-Israel crônico".

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A renúncia da embaixadora dos EUA na ONU ocorre poucas semanas antes das eleições legislativas de meio mandato, nas quais os republicanos podem perder o controle do Congresso.

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