O número de mortos na Indonésia, em decorrência do terremoto seguido de tsunami que atingiu o país na última sexta-feira (28), subiu para 1.234, segundo informações divulgadas pelas autoridades locais na manhã desta terça-feira (2). O terremoto foi de 7,5 graus de magnitude e esse número ainda pode aumentar.
Além dos mortos na Indonésia , até o dia de ontem, a Organização das Nações Unidas (ONU) havia estimado que 191 mil pessoas na região afetada sobreviveram, mas precisam de ajuda urgente, incluindo 46 mil crianças e 14 mil idosos.
Nesta segunda-feira (1ª), a equipe de socorristas descobriu corpos de 34 estudantes de Teologia, soterrados em uma igreja na ilha de Solawesi. Um porta-voz da Cruz Vermelha local, Aulia Arriani, afirmou que o local é de difícil aceso. "O problema mais sério é andar a pé na lama durante hora e meia transportando os corpos", disse.
Até agora, as mortes no país foram registradas, em sua maioria, em Palu, Parigi Moutong e no distrito de Danggala, segundo os dados oficiais. Até ontem a lista contava com 90 desaparecidos, 632 feridos internados em diversos hospitais e 48.025 pessoas atendidas em 103 centros de amparo. Porém, esses números também deve subir.
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Durante o procedimento de resgate do terremoto , as equipes de socorristas têm reclamado da escassez de medicamentos e da falta do equipamento necessário para alcançar os sobreviventes presos em prédios desmoronados.
Além disso, outra preocupação das autoridades é com possíveis surtos de doenças causadas pela decomposição de corpos, o que é uma grande preocupação. O alerta se estende para a região de Donggala, ao norte de Palu, onde vivem 300 mil pessoas, e mais dois distritos nos quais a comunicação foi interrompida com o tsunami .
Os trabalhos de buscas e resgates de sobreviventes e vítimas são mantidos, enquanto técnicos trabalham para restabelecer os serviços básicos e o fornecimento de energia.
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Apesar dos mortos na Indonésia , há muitos feridos. Por isso, o Ministério da Saúde se encarrega de fornecer profissionais e material médico a essa região, onde fazem falta especialistas em ortopedia, cirurgiões gerais, neurocirurgiões, anestesistas e enfermeiros.
* Com informações da Agência Brasil.