Província de Nangarhar faz fronteira com o Paquistão e é a principal base do Estado Islâmico no país
U.S. Army/Divulgação
Província de Nangarhar faz fronteira com o Paquistão e é a principal base do Estado Islâmico no país

O líder do grupo Estado Islâmico no Alfeganistão foi morreu em um bombardeio aéreo no sábado (25). A morte de Saad Arhabi foi confirmada pela principal agência de inteligência do país, o Diretório Nacional de Segurança (NDS, na sigla em inglês). A ação que culminou na morte do extremista contou com a parceria de tropas americanas.

"Com base em informação do NDS, ontem à noite por volta das 22h05 (14h35 em Brasília) ocorreu um bombardeio na aldeia de Jangal Keli, (na província de) Nangarhar, e, como resultado, morreu o líder do Estado Islâmico no Afeganistão, Saad Arhabi, junto a outros dez insurgentes", informou o NDS em comunicado.

Alguns esconderijos onde os extremistas armazenavam armas e explosivos também foram destruídos no bombardeio, informou a agência de inteligência afegã.

Autoridades afegãs também confirmaram a morte do líder do grupo extremista. Em comunicado, o porta-voz do governador de Nangarhar, Attaullah Khogianai, confirmou a morte do líder e dos outros dez insurgentes.

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Pelo Twitter, o porta-voz adjunto do Palácio Presidencial, Hussain Murtazawi destacou que a morte de Saad Arhabi "é um sinal claro" de como o governo afegão enfrenta o terrorismo.

A missão da OTAN no Afeganistão confirmou que "as forças americanas fizeram um bombardeio" no sábado e que o alvo era "um líder de uma organização terrorista". Em entrevista a Agência Efe, o porta-voz da missão da OTAN, Martin O'Donnell não deu mais detalhes sobre a identidade do líder terrorista alvo do ataque.

A província de Nangarhar faz fronteira com o Paquistão e crucial na ligação entre os dois países. O local é a principal base do grupo terrorista desde o seu surgimento no Afeganistão em 2015. Ao menos dois líderes do grupo já morreram durante a operação do EI no país.

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Em abril de 2017, o antigo chefe do Estado Islâmico no Afeganistão, Abdul Hasib, morreu em uma operação das forças afegãs e dos EUA em Nangarhar, três semanas depois que Washington lançou na região uma das bombas mais potentes de seu arsenal convencional com o objetivo de destruir uma das últimas bases do EI.

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