Líderes da Coreia do Sul e do Norte se encontraram e prometeram um compromisso com a paz na península
Reprodução/NDTV
Líderes da Coreia do Sul e do Norte se encontraram e prometeram um compromisso com a paz na península

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, estão mesmo em um ano de reencontros. Isso porque, após passarem mais de uma década sem se encontrarem, eles vão se reunir, pela terceira vez apenas em 2018 , em setembro deste ano.

O anúncio a respeito do terceiro encontro entre eles vem com uma novidade inédita: dessa vez, o presidente da Coreia do Sul viajará à capital da vizinha do Norte. Ele será o terceiro líder sul-coreano a fazer essa viagem em toda a história, mas o primeiro nos últimos 11 anos. 

Por enquanto, a data exata para o próximo encontro dos dois está indefinida. Ainda neste ano, os dois líderes já se encontraram em duas ocasiões: nos dias 27 de abril e 26 de maio. Porém, ambas as cúpulas intercoreanas ocorreram na zona desmilitarizada que fica na fronteira entre as Coreias.

Ri Son Gwon, que representa a Coreia do Norte no diálogo com a vizinha do sul, afirmou à imprensa que é importante que os governos dos dois países se esforcem para avançar “em todos os assuntos da agenda".

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"Se as questões que foram levantadas nas conversas entre países e nas reuniões individuais não forem resolvidas, problemas inesperados poderão surgir e todos os itens da agenda poderão encontrar obstáculos", declarou, de acordo com a CNN .

Segundo a Deutsche Welle , o primeiro presidente da Coreia do Norte a ir à Pyongyang foi Kim Dae-jung, que se encontrou com o pai do atual líder, Kim Jong-il em 2000 e depois ganhou o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços pela reconciliação intercoreana. Em 2007, foi a vez de Roh Moo-hyun também se encontrar com Kim Jong-il.

Apesar da reaproximação, sanções internacionais à Coreia do Norte continuam, por causa de seu programa nuclear e de mísseis. São essas sanções que impedem a retomada da cooperação econômica entre as duas Coreias .

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Após um encontro histórico entre Donald Trump e Kim Jong-un, os Estados Unidos – aliados da Coreia do Sul – apelaram à comunidade internacional para que as sanções ao regime fossem mantidas. Afinal, mesmo com promessas, não são vistos avanços nas promessas de desnuclearização de Pyongyang.

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