Um homem que borrifou amônia nos olhos da ex-namorada e a obrigou a passar horas com o químico no rosto para prolongar os efeitos nocivos do produto foi condenado a 14 anos de prisão. Matthew Johnson, de 26 anos, compareceu à Corte de Brighton Crown, na Inglaterra, na terça-feira (8), para responder por ao caso de agressão sexual e danos corporais.
Leia também: Canibal é preso por matar prostituta e guardar vísceras para "comer depois"
Após julgamento, ele foi condenado por danos corporais e criminosos pelo ataque de agosto de 2016, quando jogou amônia no rosto da mulher, uma ex-namorada que não teve a identidade divulgada. De acordo com o jornal Metro , a pena de prisão de Johnson foi aumentada com a descoberta de estupro.
Acusado fugiu do julgamento por ataque com amônia
O detetive da Polícia de Sussex, Duncan Chalmers, informou que, em depoimento, o acusado disse ter encontrado a vítima em Worthing, forçando-na a entrar no carro ao ameaçá-la com uma faca. Em seguida, a levou para um estacionamento afastado do local onde fez a abordagem, esguichando amônia em seus olhos e, por fim, a violentou sexualmente.
Você viu?
Leia também: "Vou te dissolver em ácido sulfúrico", ameaça homem preso por estuprar a filha
Depois dos crimes cometidos contra a mulher, o agressor dirigiu por horas com a vítima gravemente ferida e agonizando, deixando-na no Hospital Worthing após um longo período de tempo. "Os olhos dela ainda não se recuperaram completamente do ataque, mesmo depois de anos. O acidente causou diversos danos, agora, ela usa óculos em tempo integral e não pode dirigir à noite", disse Chalmers.
Um porta-voz da Polícia de Sussex expôs que, em maio do ano passado, quando deveria ser julgado pelos crimes, o acusado fugiu da Corte de Lewes, sendo encontrado somente em setembro ao ser reconhecido por uma testemunha, que acionou os oficiais. "Durante a detenção, Johnson quebrou o tornozelo quando caiu de um telhado ao tentar fugir”, revelou.
Leia também: Homem é preso após decapitar esposa e sair na rua com a cabeça nas mãos
No julgamento realizado no início desta semana, a juíza Shani Barnes alegou que a experiência de ver as fotos dos ferimentos causados pelo ataque com amônia permanecerá com ela por algum tempo, e que, ao longo da relação do casal, Johnson "havia se transformado em um ser perigoso".