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Reprodução/Twitter Polizei Berlin Einsatz
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Uma bomba da Segunda Guerra Mundial, encontrada em Berlim, foi a responsável por retirar mais de 10 mil pessoas de suas casas na manhã desta sexta-feira (20). Com 500 kg, o artefato estava em um canteiro de obras e foi descoberto por um operador de escavadeira, o que motivou uma grande operação do esquadrão antibombas para tirar o explosivo da capital alemã.

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As autoridades isolaram um raio de 800 metros da localização da  bomba , na região de Heidestrasse, para lidar com o artefato, um procedimento que fechou estações de metrô, bondes e também modificou itinerários de ônibus, além de retirar os moradores de todas as residências para garantir a segurança da operação.

"O explosivo de 500 kg, que não explodiu na época, é um objeto bastante imponente, que, potencialmente, pode causar muitos danos em toda cidade. Por isso, estamos sendo muito prudentes, usando profissionais altamente qualificados", detalhou o porta-voz da polícia local Winfrid Wenzel.

Tudo foi um sucesso: de acordo com a  CNN , após quatro horas e meio de trabalho, o esquadrão conseguiu remover o artefato sem nenhum incidente. "Tudo ocorreu bem e sem complicações, conforme o esperado", explicou Engin Laumer, que trabalhou na operação. O caso foi publicado no Twitter da polícia de Berlim para comemorar o sucesso.


Outras bombas da Segunda Guerra "perdidas" pela Europa

Essa não foi a primeira vez que um artefato "esquecido" causou algum transtorno na Alemanha. No ano passado, um explosivo de 1.4 tonelada foi descoberto na cidade de Frankfurt , e a atuação das autoridades teve que ser maior. Cerca de 65 mil pessoas deixaram suas casas para garantir a segurança do procedimento, que também aconteceu conforme o esperado pelo esquadrão de bombas .

O país não é o único a ter que administrar operações para retirar artefatos explosivos com segurança. Na Itália, por exemplo, um caso muito aparecido aconteceu no começo do mês de abril, quando 9,4 mil pessoas saíram de suas casas em Bolonha para uma  bomba  ser desarmada.

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*Com informações da Agência Ansa

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