Uma mulher ameaçou cortar o pênis de seu professor, na Inglaterra, e disse que iria colocar o órgão 'no traseiro dele', porque ela se sentiu ofendida com a lista de conteúdos obrigatórios para as atividades na aula dele.
De acordo com o Daily Mail
, a estudante Stephanie Christol, 30 anos, passou a perseguir o professor
da King’s College, Christopher Dillon, por acreditar que ele havia zombado de sua experiência sexual, ao sugerir que ela assistisse a um desenho animado chamado “a virgem caracol”. Ofendida com a ação, a britânica deu início a uma série de ameaças ao docente.
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Segundo Dillon, ele não foi o responsável pelo envio da lista mas, mesmo assim, não foi poupado das perseguições de Stephanie. Na Corte de Magistrados de Westminster, o homem disse que não só ele, como a namorada dele, foram insultados pela estudante – que conseguiu evitar ir para prisão, na Inglaterra.
Ameaças ao professor
O relator do processo, Timothy Gascoyne condenou Christol a uma ordem comunitária de 12 meses e a proibiu de voltar a frequentar a faculdade onde estudava.
“Stephanie Christol não poderá mais entrar em contato com o docente Christopher Dillon e nem frequentar a King's College. Ela é uma jovem inteligente, já conseguiu o seu diploma, e está ciente de seus atos. Se voltar a procurá-lo irá para a cadeia”, deferiu no julgamento que ocorreu este mês.
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Dillon, que tinha ajudado a aluna com seu artigo sobre filmes da Primeira Guerra Mundial, realizou a denúncia em 2016. Porém, em setembro do ano passado, o docente voltou a receber mensagens assustadoras da mulher.
Entre elas, estavam cartas nas quais Stephanie afirmava que “o faria pedir desculpas a qualquer custo”.
“Eu fiquei zangada porque achei que ele estava rindo de mim por ser sexualmente inexperiente. Eu era um pouco paranoica e estava tentando lidar com minhas seguranças", disse a estudante.
"Eu quero ser uma roteirista e, inclusive, gostaria das cartas que enviei a Dillon de volta para começar um livro”, completou.
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Stephanie Christol foi condenada por assédio sem violência, e terá que cumprir uma ordem de restrição de dez anos em relação ao professor Christopher Dillon, bem como o pagamento de R$ 2 mil em custos judiciais.