Oito policiais argentinos foram demitidos após darem declarações fora do comum para explicar o sumiço de drogas apreendidas. Afinal, você já escutou alguma autoridade dizer que ratos foram os responsáveis pelo desaparecimento de meia tonelada de maconha? Porque foi isso o que aconteceu na cidade de Pilar, a 60 quilômetros da capital Buenos Aires.
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De acordo com o The Guardian , toda a maconha , apreendida há mais de dois anos, estava guardada em um armazém policial e, quando uma equipe resolveu inspecionar o local, alguns problemas foram descobertos. O responsável por examinar o local, Emilio Portero, constatou que, das seis toneladas registradas, apenas 5,460 quilogramas estavam realmente guardadas.
O caso foi parar na corte da cidade e, quando confrontados pelo juiz Adrián González Charvay, responsável pelo caso, os policiais que cuidavam do armazém justificaram o sumiço de forma incomum: colocaram a culpa nos ratos, que teriam comido toda a meia tonelada da erva.
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“Especialistas da Universidade de Buenos Aires explicaram que ratos não confundiriam a droga com comida e, se um grande número de roedores tivesse ingerido a erva, diversos corpos teriam sido encontrados no armazém”, um porta-voz detalhou.
Por mais que os oficiais tenham sido demitidos, a investigação não parou por aí. Outras audiências ainda devem acontecer para que seja determinado se o desaparecimento foi o resultado de negligência.
Maconha desaparecida na Índia
Se você está se perguntando como os policiais tiveram a ideia de colocar a culpa nos ratos, nós temos um palpite. Em março do ano passado, autoridades de Nagpur, na Índia, usaram a mesma desculpa para justificar o sumiço de 25 kg da erva .
A história começou quando um inspetor sênior culpou os roedores pelo sumiço da droga em um depósito da estação ferroviária de Nagpur, no estado de Maharashtra. “Ratos são uma grande ameaça por aqui, eles mordiscam as embalagens plásticas que envolvem a erva e as garrafas de álcool”, disse Abhay Panhekar.
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O investigador afirmou que a polícia não pode destruir os narcóticos apreendidos, a não ser que tenham uma ordem judicial. Ele explicou que a erva era guardada em sacos plásticos e, por mais que houvesse evidência do sumiço, não era possível determinar a quantidade exata de maconha .