Papa Francisco lembrou daqueles que não podem se defender dos conflitos pelo mundo durante a celebração da Páscoa
Instagram/franciscus/Reprodução
Papa Francisco lembrou daqueles que não podem se defender dos conflitos pelo mundo durante a celebração da Páscoa

Na celebração da Páscoa neste domingo (1º), o papa Francisco, líder da Igreja Católica, pediu maior diálogo entre os países do Oriente Médio, palco de grandes tensões e mortes de inocentes nos últimos anos. "Frutos de reconciliação invocamos para a Terra Santa, até hoje ferida por conflitos abertos que não poupam os indefesos, para o Yêmen e para todo o Oriente Médio, para que o diálogo e o respeito mútuo prevaleça sobre as divisões e a violência.”

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Na sexta-feira (30), dias antes de papa Francisco dar seu recado, ao menos 16 pessoas foram mortas e mais de mil ficaram feridas após palestinos iniciarem a chamada “Marcha do Retorno” na Faixa de Gaza , manifestação que deve durar seis semanas e pede o retorno do povo da Palestina a Israel.

Oração por países em conflito

Em sua fala aos fiéis durante a Páscoa, Francisco também pediu a continuação do diálogo com a Coreia do Norte, algo que poderá promover a harmonia e a paz na região. Além disso, suplicou “frutos de esperança” por todos os que anseiam o que chamou de vida mais digna. Neste momento, o líder religioso citou o continente Africano, muito atingido pela fome, conflitos endêmicos e terrorismo.

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Ao pedir paz, falou primeiro da Síria, país que se vê em uma “guerra que não tem fim”. O papa espera que os líderes políticos e militares possam colocar fim imediatamente ao “extermínio em progresso”, para que seja respeitado o direito humanitário e seja facilitado o acesso à ajudo que a população da região precisa “urgentemente”. Da mesma forma, pediu mais solidariedade no tratamento com imigrantes.

Papa fala sobre os “descartados” pela humanidade

Por fim, papa Francisco orou pelas crianças e idosos que são considerados "descartados" pela humanidade. "Frutos de vida nova para as crianças que, devido às guerras e à fome, crescem sem esperança e sem educação, e também para os idosos descartados pela cultura egoísta, que põe de lado aqueles que não são "produtivos.”

*Com informações da Agência Ansa

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