Papa Francisco no Vaticano
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Papa Francisco no Vaticano

O papa Francisco questionou mais um dos tabus da conservadora Igreja Católica. Em uma reunião no Vaticano em que o pontífice atendeu a cerca de trezentos jovens padres e a aspirantes à carreira eclesiástica, o argentino aconselhou os presentes a “não ter medo de tatuagens”.

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O papa afirmou que vê certo exagero na cultura jovem de tatuar o corpo, mas disse também que elas não são um problema em si. Ao contrário, podem ser usadas pelos padres como forma de iniciar diálogo com os fieis.

“Não tenham medo de tatuagens”, disse o líder da Igreja, lembrando de antigas práticas tribais de se tatuar a cruz de Cristo na pele. “A cruz era tatuada. Sim, há exageros, pode haver um problema de exagero, mas não um problema com as tatuagens em si”, disse.

O papa apontou ainda que as tatuagens indicam um sentimento de pertencimento dos jovens a determinadas comunidades. Mais do que criticar, aconselhou, é importante que os membros da Igreja busquem compreender a qual comunidade estes jovens se sentem ligados.

“Com jovens, nunca se deve ter medo. Porque sempre, mesmo atrás de coisas que não são tão boas, há algo que nos trará alguma verdade”, ensinou.

Papa presta solidariedade aos familiares de Marielle

Recentemente, também, o papa foi informado sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), morta no Rio de Janeiro no dia 14 de março.

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Francisco entrou em contato com a família após receber uma carta de Luyara, filha da vereadora. Ela escreveu ao papa após o assassinato de sua mãe.

Francisco tentou falar com Luyara, mas não conseguiu contato. Mas ele obteve sucesso ao contatar Marinete, mãe de Marielle, e conversou com ela por alguns minutos sobre a vereadora, prestando sua homenagem a ela.

Além do papa, milhares de manifestantes em todo o país têm comparecido a atos em homenagem à memória de Marielle e cobrado uma solução rápida para o crime que a vitimou.

Na terça (20), um protesto no Rio de Janeiro reuniu milhares de pessoas em frente à Câmara Municipal, onde a vereadora trabalhava. Atos semelhantes também aconteceram em São Paulo, Recife e Belo Horizonte.

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