O papa Francisco falou ao telefone com a mãe da vereadora Marielle Franco (PSOL) , assassinada no dia 14 de março no Rio de Janeiro.
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A informação foi divulgada por Gustavo Vera em sua página no Twitter. Vera é amigo pessoal do papa argentino e líder da Fundación Alameda, que atende crianças em situação vulnerável.
Francisco entrou em contato com a família após receber uma carta de Luyara, filha da vereadora. Ela escreveu ao papa após o assassinato de sua mãe.
Francisco tentou falar com Luyara, mas não conseguiu contato. Mas ele obteve sucesso ao contatar Marinete, mãe de Marielle, e conversou com ela por alguns minutos sobre a morte da vereadora.
Além do papa, milhares de manifestantes em todo o país têm comparecido a atos em homenagem à memória de Marielle e cobrado uma solução rápida para o crime que a vitimou.
Na terça (20), um protesto no Rio de Janeiro reuniu milhares de pessoas em frente à Câmara Municipal, onde a vereadora trabalhava. Atos semelhantes também aconteceram em São Paulo, Recife e Belo Horizonte.
Morte de Marielle e Anderson
Marielle deixava o evento “Jovens negras movendo as estruturas”, na noite de quarta-feira (14), na Lapa, e se dirigia para sua casa na Tijuca quando dois homens em um carro emparelharam o veículo onde ela estava junto ao seu motorista. Os bandidos dispararam mais de dez tiros.
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A vereadora e Anderson Gomes morreram na hora. O crime aconteceu na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, próximo à estação de metrô. Todos os indícios apontam para a possibilidade de um homicídio premeditado, uma execução.
A vereadora fazia parte da Comissão da Câmara que fiscalizava a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Dias antes de ser assassinada, ela denunciou assassinatos que teriam sido praticados por policiais do 41º Batalhão da PM do Rio.
Referência para o movimento negro e feminista, ela deixou uma filha de 19 anos. O corpo da vereadora foi velado na quinta-feira (15), na Câmara dos Vereadores, tendo sido acompanhado por uma multidão de milhares de pessoas.
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