O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atacou mais uma vez a agência federal de investigação norte-americana, o FBI . Agora, a crítica do republicano se refere aos ignorados alertas recebidos pela polícia federal, que podiam ter evitado o massacre com 17 mortos em uma escola na Flórida, ocorrido na última quarta-feira (14).
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Segundo Donald Trump , a polícia federal norte-americana passou muito tempo preocupada com supostos conluios entre sua campanha e a Rússia e se esqueceu de investigar Nikolas Cruz, autor do tiroteio da semana passada na Marjory Stoneman Douglas High School.
"É muito triste que o FBI tenha perdido todos os sinais enviados pelo atirador da escola na Flórida. Isso não é aceitável. Eles gastaram muito tempo tentando provar o conluio da Rússia com a campanha de Trump – não há conluio. Voltem para o básico e nos orgulhem", escreveu Trump na sua página do Twitter.
A declaração do republicano ocorre dias depois de o FBI, na última sexta-feira (16), ter admitido que recebera alguns alertas, em janeiro deste ano, de que o adolescente apresentava "desejo de matar e comportamento errático e postava mensagens inquietantes nas redes sociais".
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De acordo com a agência, no entanto, apesar dos sinais, não houveram investigações profundas sobre o jovem de 19 anos, que, mais tarde invadiu a escola com um rifle e disparou contra os alunos.
Russiagate
Em relação à investigação sobre o envolvimento da Rússia nas eleições norte-americanas, a declaração de Trump chega 12 dias depois de o procurador especial do caso, Robert Mueller, ter indiciado 13 pessoas e três entidades do país europeu por "conspiração".
De acordo com Mueller, os incriminados agiam nas redes sociais para disseminar notícias falsas e contaminar o processo eleitoral dos Estados Unidos .
Além disso, recentemente, o presidente autorizou a divulgação de um memorando secreto da Comissão de Inteligência da Câmara dos Representantes, de maioria republicana, que acusa o FBI de ter sido "tendencioso" na investigação do caso Rússia .
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Entre outras acusações, a polícia teria usado táticas de vigilância "abusivas" contra um ex-assessor de Donald Trump, Carter Page.
* Com informações da Agência Ansa.