Pelo menos 17 pessoas morrem após ex-aluno abrir fogo em escola na Flórida

Segundo a mídia local, pelo menos outras 14 pessoas ficaram feridas durante o ataque, que aconteceu na cidade de Parkland; atirador usou uma AR-15

Polícia dos Estados Unidos persegue suspeito de ter realizado os disparos contra os estudantes na Flórida
Foto: Reprodução/ Twitter/ @kukalong
Polícia dos Estados Unidos persegue suspeito de ter realizado os disparos contra os estudantes na Flórida

Um tiroteio na escola Marjory Stoneman Douglas de Parkland , na Flórida , nos Estados Unidos, deixou pelo menos 17 mortos e diversos feridos nesta quarta-feira (14).  O atirador foi identificado como Nikolas Cruz , de 19 anos, e é ex-aluno do colégio. Ele foi detido logo após o crime e não resistiu aos policiais.

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Segundo o xerife Scott Israel, que cuida do caso, Cruz teria sido expulso da escola por problemas disciplinares. Ainda segundo oficial, o jovem portava uma AR-15. Além dos 17 mortos confirmados, o xerife não precisou o número de pessoas feridas durante o tiroteio e nem o estado de saúde das vítimas. Segundo a mídia local, no entanto, pelo menos 14 pessoas estão internadas em hospitais da região. O ataque foi informado à polícia dos Estados Unidos por volta de 15h no horário local (18h no horário brasileiro de verão).




Este é o maior ataque a uma escola no país desde o infame tiroteio de Sandy Hook, que deixou 26 vítimas fatais em 2012. Naquela ocasião Adam Lanza, então com 20 anos idade, abriu fogo contra uma escola infantil. Entre os 26 mortos, 20 eram crianças.

Por meio de sua conta no Twitter,  o presidente norte-americano Donal Trump disse ter conversado com o governador da Flórida, Rick Scott, sobre o tiroteio em da escola de Parkland. "Estamos trabalhando diretamente com as forças de ordem neste terrível tiroteio em uma escola da Flórida", declarou. 

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A escola tem cerca de três mil alunos de várias nacionalidades. O consulado brasileiro em Miami informou que há alunos brasileiros na escola, mas nenhum entre os feridos e vítimas. A filha do goleiro Bruno, formado na base do Palmeiras e que hoje defende o Fort Lauderdale Strikers, estava na escola na hora do ataque, mas não ficou ferida. O goleiro falou com a "GloboNews" e deu detalhes do ocorrido. "Elas ficaram mais de uma hora dentro do armário e depois chegou um policial da SWAT e ficou de plantão na porta da sala dela esperando acalmar tudo", disse Bruno.

Quem é Nikolas Cruz?

A mídia ainda descreveu o atirador como um "menino difícil", um estudante "alternativo". Ele também seria integrantes de grupos pró-armas nas redes sociais e teria participado de debates na internet sobre fabricação de bombas. Cruz , que era adotado, perdeu a mãe em novembro. Lynda Cruz tinha 68 anos e morreu de pneumonia. O pai adotivo do atirador já havia morrido quando ele era criança.

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Sobreviventes do ataque nos Estados Unidos afirmaram que muitas pessoas "previam" que Cruz pudesse tomar esse tipo de atitude e até chegaram a brincar com a possilidade do ex-alunos atacar a escola. Professores também o descreveram como "problemático".

* Com informações da Ansa e da Agência Brasil