Um turista brasileiro foi assassinado com um tiro no peito na madrugada do último domingo (14), na rodovia próxima a Puerto Ordaz, na Venezuela. Segundo o ministério das Relações Exteriores, o amazonense Amaury Castro da Silva fazia parte de um grupo de turistas brasileiros –entre eles familiares e amigos da vítima –que se dirigia às Ilhas de Margarita, ponto turístico venezuelano bastante popular.
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Ainda de acordo com o Itamaraty, Silva foi morto dentro do carro, depois de uma emboscada de criminosos para assaltar os transeuntes na estrada. A secretária-adjunta de Gestão Internacional de Roraima, Fátima Araújo, afirmou que o corpo de Silva chegaria a Manaus nesta segunda-feira (15), ainda relatando que as Forças Armadas da Venezuela
“enviaram resposta imediata, garantindo apoio aos brasileiros”.
O ministério ainda diz que o consulado brasileiro em Santa Elena do Uairen está acompanhando o caso e está em contato com as autoridades locais e com os familiares dos brasileiros.
O crime
Pelos relatos de testemunhas, o grupo viajava em diferentes carros durante a madrugada, enquanto se dirigiam a Puerto Ordaz, a pouco mais de 35 quilômetros para chegar ao destino final, os ladrões interceptaram o quarto carro do grupo – que era o que Amaury estava. Na tentativa de “fechar a passagem” para impedir que os criminosos assaltassem sua família nos demais veículos, ele foi alvejado por disparos, sendo atingido no peito. Depois de ser atingido pelo tiro, o amazonense ainda teve seus pertences roubados.
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Em áudios, supostamente enviados por outros turistas envolvidos no assalto pelo WhatsApp, o grupo estaria viajando à noite, uma vez que um dos pneus de um dos carros teria furado – atrasando a viagem. Desse modo, decidiram jantar e continuar na estrada para chegarem a tempo na cidade em que pegariam um ferry boat
para as Ilhas de Margarita
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Corpo é enviado ao Brasil
Fátima de Araújo disse que o corpo do turista estava sendo acompanhado por uma escolta policial até a cidade fronteiriça de Santa Elena de Uairén. Além disso, a secretária garante que o governo brasileiro estava “monitorando de perto toda a situação, conversando com generais venezuelanos e com o Governo do Estado de Bolívar”.
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