O líder da igreja católica estará no Chile entre os dias 15 e 18 de janeiro
Ansa
O líder da igreja católica estará no Chile entre os dias 15 e 18 de janeiro

Três igrejas católicas foram atacadas na madrugada desta sexta-feira (12) em Santiago, no Chile, país que receberá nos próximos dias a visita do papa Francisco. O líder da igreja católica estará no país entre os dias 15 e 18 de janeiro. Depois, irá visitar o Peru, onde fica até o dia 22.

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Os vândalos usaram explosivos caseiros para danificar a entrada e o interior das igrejas. Panfletos contra a visita do papa, alguns contendo ameaças a Francisco, foram encontrados nos locais. Em um deles, lê-se: “Papa Francisco, as próximas bombas serão na sua batina".

As igrejas atacadas foram as de "Santa Isabel de Hungria", em Estación Central. a paróquia "Emmanuel", em Recoleta, e a "Capela Cristo Vencedor".

Em uma das igrejas, inscrições nas paredes traziam os seguintes dizeres: "Pelo Papa (foram gastos em sua visita), milhões. Pelos pobres, morremos em nossas aldeias".

A ex-candidata à Presidência Roxana Miranda engrossou, no Twitter, o coro dos descontentes com a visita papal. "O problema não é a fé, mas sim, os milhões que são gastos com a fé", escreveu Miranda, candidata em 2013 pelo Partido Igualdade. Ela criticou que o dinheiro público seja usado para resguardar a segurança do papa.

A Polícia Civil (PDI) investiga se os ataques foram levados a cabo por algum grupo. A principal suspeita é que tratam-se de organizações de cunho anarquista.

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O presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, condenou os atos. "O ódio e a intolerância não podem se sobrepor ao respeito pelo Estado de Direito. Vamos receber o papa Francisco com alegria e paz".

Subsecretário do Interior, Mahmud Aleuy visitou duas das três igrejas atacadas. Aleuy afirmou que "o governo apresentará uma ação nas próximas horas por infração à lei de armas".

O Chile prepara uma grande operação policial para escoltar Jorge Mario Bergoglio. Serão utilizados carros, motos, drones, helicópteros e agentes a pé. Participarão da ação cerca de 18 mil funcionários de segurança.

"Em uma democracia, podemos nos expressar, desde que de maneira pacífica e adequada", disse a presidente Michelle Bachelet , criticando os protestos contra o papa Francisco e classificando-os de "estranhos".

* Com informações da Ansa

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