Uma estudante de 14 anos foi mantida em cativeiro durante cinco dias, sendo forçada a fazer sexo com 20 pessoas, em Coventry, no Reino Unido. Em 2015, ela foi feita de refém por Jake Cairns, Brandon Sharples e Jack McInally durante cinco dias, até que foi resgatada pela policia, que a avistou tentando escapar pela janela do banheiro usando somente roupas íntimas. A condenação dos envolvidos no crime será concluída na próxima quinta-feira (11).
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Os três homens foram julgados pelo caso da estudante e considerados culpados por exploração sexual. O britânico Cairns, de 21 anos, foi adicionalmente sentenciado por exploração sexual infantil e circulação de imagens eróticas de menores na internet. Sharples, de 20 anos, e McInally, de 21, serão condenados nesta semana na Corte de Birmingham Crown.
O caso
A menina desapareceu da casa de um parente em Coventry em junho de 2015, ano em que o sequestro ocorreu e que as investigações policiais foram iniciadas. Depois de uma semana do seu sumiço, os oficiais encontraram-na em uma residência com metade do corpo para fora de uma pequena janela, no primeiro andar da casa. Ao invadirem o local, identificaram os três rapazes e os levaram para a prisão.
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Segundo informações cedidas pela policia local, Cairns tirou fotos explícitas da garota e a cadastrou em um site de prostituição chamado Viva Street . A descoberta foi feita após detetives encontrarem seu endereço de e-mail no anúncio, além de terem acesso aos dados bancários que comprovam o pagamento da publicação feito pelo rapaz. Ele foi condenado no final de novembro do ano passado.
Na foto, a menina estava com o rosto coberto e usava um colar que foi reconhecido por seus familiares. Além disso, o DNA de cinco pessoas, incluindo Cairns, foi detectado em um edredom que ficava estendido no chão da sala.
"Esses três homens estão envolvidos com a exploração dessa jovem. Eles se aproveitaram de sua dependência química e ganharam dinheiro forçando-a a fazer sexo com estranhos”, expôs o agente Jon Barker ao Daily Mail .
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"Esperamos que o júri condene-os a longos anos de prisão por todas as atrocidades que fizeram com essa estudante ”, concluiu.