Uma mulher confessou ter espancado a filha até a morte em Ohio, nos Estados Unidos. Em um dos seus depoimentos, a chinesa Ming Ming Chen, de 30 anos, disse que deu socos em Ashley Zhao, de 5 anos, até causar uma lesão cerebral na criança. A agressão ocorreu por ela ter voltado ‘extremamente desobediente’ de uma viagem à casa dos avós, na China. O caso ocorreu em janeiro do ano passado, porém só foi divulgado com a decisão da justiça nesta semana.
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Ao ver que a filha estava morta, Chen pediu ao marido, Liang Zhao que se livrasse do corpo. Atendendo ao pedido da mulher, Zhao escondeu o cadáver da menina no restaurante de comida chinesa da família.
Depois de esconderem o corpo de Ashley, o casal espalhou cartazes por Ohio, alegando que a garota havia desaparecido. Com a mesma afirmação, eles entraram em contato com a polícia, que encontrou o cadáver no restaurante Ang's Asian Cuisine, na cidade North Canton, Ohio.
"Você não tem mais lágrimas, você não tem mais nada. Ming Ming, sua filha está morta", disse um dos oficiais para a mulher. Em resposta, Chen explicou que estava se sentindo sobrecarregada com as atividades do estabelecimento comercial e frustrada com o temperamento ‘difícil’ da criança nos últimos tempos.
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“Eu sei que a matei, e que pedi para meu marido cuidar do resto. Mas tinha muitas coisas para fazer, precisava cuidar do restaurante. Sou uma só, tenho apenas duas mãos. Não queria ter matado a Ashley, mas às vezes não controlamos nossas ações”, afirmou a agressora em interrogatório.
Decisão judicial
Na última sexta-feira (29), Ming Ming se declarou culpada das acusações, que incluem homicídio involuntário e exposição de menores a riscos. Ela foi condenada a 22 anos de prisão. Com as investigações, a polícia a identificou como uma imigrante ilegal, e deve deportá-la em breve.
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O marido de Chen também assumiu a culpa sobre a morte da filha. Ele relatou ter obstruído a justiça e ter abusado do cadáver. De acordo com os relatórios sobre o caso e com informações do jornal Mirror , Zhao ainda concordou em testemunhar contra a esposa, no tribunal.