O jornal “La Nación” revelou que a compra de baterias do submarino foi alvo de uma investigação na Argentina em 2010
Divulgação/Marinha da Argentina
O jornal “La Nación” revelou que a compra de baterias do submarino foi alvo de uma investigação na Argentina em 2010

O governo da Argentina lança uma “missão final” para encontrar o submarino ARA San Juan, que desapareceu com 44 pessoas a bordo no dia 15 de novembro. Um minissubmarino norte-americano deve chegar à área de buscas, reduzida a 74 quilômetros quadrados nesta segunda-feira (27), de acordo com o jornal argentino “El Clarín”.

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O minissubmarino americano pode chegar a 600 metros de profundidade, além de poder resgatar 16 pessoas simultaneamente, ainda levando 44 coletes salva0vidas enviados pela Marinha da Argentina – ou seja, um para cada tripulante presente no submarino desaparecido. Contudo, as chances de encontrar alguém com vida neste momento é bastante remota.

A área de buscas foi reduzida depois da confirmação oficial de uma “explosão” em uma área do oceano onde o ARA San Juan estaria desaparecido. No momento, há 14 navios e três aeronaves trabalhando para tentar localizar o equipamento. Além da cápsula norte-americana, também têm submarinos do Brasil e da Rússia realizando a busca.

Missão e investigação

O porta-voz da Marinha Enrique Balbi informou ontem que não há prazo para essa missão terminar. Segundo ele, “o presidente, o ministro da Defesa e o Chefe da Armada ordenaram que sigamos focados na busca, e não se fala de nenhum tempo definido, já que ainda não encontramos o submarino”, afirmou.

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O jornal “La Nación” revelou que a compra de baterias do submarino foi alvo de uma investigação em 2010, assim, além das investigações internas, as autoridades terão de avaliar a ação pública aberta por uma juíza do país – que cita o problema relacionado às baterias, uma vez que a principal suspeita é a de que elas tenham causado a explosão.

De acordo com o “La Nación”, o serviço de manutenção do equipamento pode ter sido afetado com a corrupção dos agentes públicos.  A empresa Hawker GMBH foi contratada para fazer um serviço de reparação das baterias , em serviço que "custou 5,1 milhões de euros” para o governo da Argentina.

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*As informações são da Agência Ansa

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