Porta-voz da Marinha Argentina, Enrique Balbi disse que força-tarefa não encontrou sinais do submarino ARA San Juan
Divulgação/Marinha da Argentina
Porta-voz da Marinha Argentina, Enrique Balbi disse que força-tarefa não encontrou sinais do submarino ARA San Juan

O pai de um dos 44 tripulantes do submarino ARA San Juan, desaparecido desde o último dia 15 na Argentina , afirmou em entrevista a uma rádio local que a Base Naval de Mar del Plata disse que todas as pessoas a bordo morreram. As informações são do jornal argentino El Clarín .

Luis Tagliapietra, pai de Alejandro Damián, explicou que depois da notícia de que o barulho de uma explosão pode estar ligado ao desparecimento do submarino , um dos chefes do seu filho foi prestar condolências a ele.

Tagliapietra afirmou ainda que fez perguntas sobre quando e como pode ter ocorrido a explosão e se a embarcação havia seguido diretamente para o local de destino. Segundo ele, o chefe do seu filho afirmou que tudo estava em perfeitas condições e que a embarcação estava seguindo o trajeto correto.

Nessa quinta-feira (23), o porta-voz da Marinha da Argentina , Enrique Balbi,  confirmou que "foi registrado um evento anômalo, curto, violento e não nuclear, equivalente a uma explosão" no ARA San Juan.

O capitão Balbi não especificou quando esse problema teria ocorrido e também não avaliou se essa possível explosão seria capaz de destruir a embarcação.

Sem esperanças

Segundo reportou o jornal argentino El Clarín , os familiares dos tripulantes do ARA San Juan demonstraram inconformismo e revolta após a notícia, que praticamente minou as últimas esperanças de reencontrar com vida as 44 pessoas a bordo da embarcação.

A possibilidade já se mostrava muito remota uma vez que o oxigênio no interior da embarcação seria suficiente apenas até essa quarta-feira (22), segundo os cálculos de especialistas.

O porta-voz Balbi informou que a informação sobre a possível explosão chegou por meio da embaixada da Argentina na Áustria e que coincide com um relatório de "ruído" enviado por equipes americanas que cooperam nas buscas pelo ARA San Juan.

Balbi já havia relatado antes que uma "anomalia hidroacústica" tinha sido detectada em um ponto cerca de 56 quilômetros distante do local onde a embarcação fez o último contato com a Marinha. Por conta disso, aeronaves dos Estados Unidos e do Brasil começaram a vasculhar a área para tentar localizar o ARA San Juan . Atualmente, mais de 10 países atuam na busca pelo equipamento militar que levava 44 tripulantes.

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O submarino ARA San Juan fez o último contato na manhã do dia 15, por volta das 11h (hora local), quando estava no Mar Argentino e a pouco mais de 430 quilômetros de distância da Patagônia, no extremo sul do continente. Mais de 4.000 pessoas ainda atuam na busca pela embarcação.

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