Trump recebeu uma carta do presidente do Uzbequistão nesta quarta-feira; terrorista era cidadão uzbeque e vivia nos EUA
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Trump recebeu uma carta do presidente do Uzbequistão nesta quarta-feira; terrorista era cidadão uzbeque e vivia nos EUA

O presidente do Uzbequistão, Shavkat Mirziyoyev, afirmou – em uma carta de condolências enviada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , nesta quarta-feira (1º) – que seu país está pronto para colaborar com todas as investigações relacionadas ao atentado terrorista ocorrido na tarde desta terça-feira (31), em Manhattan .

A declaração de Mirziyoyev acontece em consequência das investigações da polícia norte-americana, que apontam que o terrorista responsável pelo ataque era do Uzbequistão . Ele foi identificado como Sayfullo Saipov, um uzbeque de 29 anos, que vivia nos Estados Unidos desde 2010.

De acordo com as autoridades, Saipov morava legalmente em Tampa, na Flórida, desde 2010. A foto do suspeito já está sendo veiculada na imprensa norte-americana.

CBS News entrevistou vizinhos de Saipov e confirmou com um deles que o homem era "calmo" e atuava como motorista do aplicativo de transporte Uber há alguns anos. Hoje, ele está excluído do aplicativo.

Leia também: Terror em Manhattan: autor do ataque é um homem de 29 anos do Uzbequistão

Na carta, o presidente uzbeque disse que seu país está pronto para usar todos os recursos para ajudar a investigar o ataque. 

Como foi o atentado

Por volta das 15h (no horário local) desta terça-feira (31), um caminhão branco – que havia sido alugado e que tinha um adesivo de uma empresa local – invadiu a ciclovia que fica na West Street, em Manhattan , e atropelou uma série de pessoas.

Pelo menos oito pessoas foram mortas e outras onze ficaram feridas. Dos mortos, cinco eram argentinos e uma belga. Não se sabe sobre a identidade das demais vítimas.

O veículo de Saipov só parou quando colidiu com um ônibus escolar, ferindo duas crianças e dois adultos. Ao sair do carro, o homem portava duas armas falsas – sendo uma delas de paintball – e, segundo informações preliminares, gritou em árabe "Alá é Grande". Baleado pela polícia, ele foi detido. 

Através do Twitter, o presidente dos Estados Unidos afirmou que o ataque foi feito por uma “pessoa doente e muita perturbada” e disse que o Estado Islâmico “não pode voltar, ou entrar [aos Estados Unidos]”, fazendo referência ao grupo terrorista.

Oficialmente, o grupo ainda não reconheceu a autoria do ataque, mas a imprensa norte-americana já fala em um bilhete deixado pelo cidadão do Uzbequistão, que o relacionaria aos extremistas .

* Com informações da Agência Brasil.

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