Câmeras de segurança gravaram o momento em que cinco adolescentes tiram selfies e roubam uma mulher desacordada que havia sido agredida por um homem nas ruas de Beechview, no estado americano da Pensilvânia.
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De acordo com o portal britânico Metro , a mulher , cujo nome não foi divulgado, foi abordada pelas testemunhas segundos após ser atingida. Desmaiada, ela teve seus pertences roubados e, segundo informações da rádio KDKA , um dos adolescentes chegou a se deitar no chão para tirar uma selfie com a vítima.
Mais tarde, a moça recuperou a consciência e deixou o local. Sob investigação da polícia de Pittsburgh, nos arredores de Beechview, o caso ainda possui poucos detalhes, porém, acredita-se que a vítima estava conversando com alguns transeuntes quando foi abordada pelo agressor.
As autoridades acreditam ter uma pista importante sobre a identidade do homem que a atacou, porém, nenhum nome foi divulgado até o momento.
Decisão polêmica
Em outro caso de violência , uma polêmica decisão tomada por um juiz português ganhou as manchetes de jornais de todo o mundo nesta semana – e deu origem a uma petição pública que já acumula mais de 10 mil assinaturas. Isso porque o magistrado suspendeu a pena imposta a dois réus que agrediram uma mulher adúltera por considerar que o adultério cometido pela vítima justificava o atauqe.
O caso foi julgado pelo juiz Joaquim Neto Moura, desembargador do Tribunal da Relação do Porto. Em sua sentença, Moura diz que o "adultério da esposa é uma conduta que a sociedade sempre condenou e condena fortemente" e, por isso, "vê com alguma compreensão" a violência "exercida pelo homem traído, vexado e humilhado pela companheira".
No caso em questão, ocorrido no Porto, dois homens – o marido e um amante, com quem ela teria tido uma relação durante dois meses – tiveram as penas de prisão suspensas pelos crimes de violência doméstica , detenção de arma proibida, perturbação da vida privada, injúrias, ofensa à integridade física e sequestro.
De acordo com o processo judicial, após a vítima terminar as duas relações, os homens se uniram para a ameaçarem, ofenderem, perseguirem, e espancarem com um pedaço de madeira com pregos nas pontas.
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"Enquanto o arguido Y [amante] segurava a ofendida [ mulher ], o arguido X [marido traído] desferia-lhe, com força, com a parte redonda do pedaço de madeira, uma pancada na cabeça, do lado esquerdo", detalha a decisão do juiz.