Lawrence Barilli, de 35 anos, está sendo acusado de estupro por violentar sua ex-namorada enquanto ela dormia. De acordo com a vítima, os abusos aconteceram diversas vezes durante o relacionamento do casal. Porém, o réu alegou que “não tem memória” do que ocorreu porque sofre de “sexsomnia”, uma condição que faz a pessoa ter desejos sexuais durante o sono.
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A mulher explicou que os episódios começaram pouco tempo após os dois começarem a se relacionar. “Eu não sabia muito bem o que pensar. Achava que ele quisesse apimentar o relacionamento, mas não gostei”, conta. Morador da cidade de Clydebank, na Escócia, agora Barilli está sendo julgado pela Corte de Glasgow, município mais populoso do país. Barilli também é acusado de estupro e abuso sexual contra outra ex-namorada, dessa vez, entre 2008 e 2010. Ele negou todas as alegações.
De acordo com o portal britânico
Metro
, o escocês alegou que foi diagnosticado pelo seu médico de família com sexsomnia, uma doença que “o obriga a fazer aquilo”, por isso não se lembrava de nenhum dos casos relatados pela vítima.
Absolvido por "não saber que estuprar é crime"
Em outra ocorrência, que também contou com explicações incoerentes para abusos sexuais, um homem foi absolvido da acusação de estuprar sua própria esposa sob a argumentação de que “ele não sabia que fazer sexo sem o consentimento da outra parte é crime” , conforme explicou Robert Smith, o juiz responsável. Esse caso aconteceu no Canadá.
De acordo com o portal Ottawa Citzen , a mulher confirmou que fez sexo sem seu consentimento inúmeras vezes por achar que era a sua obrigação , já que ela e o marido tinham a "impressão de que este era um dos direitos do homem". Entretanto, anos depois do caso de 2002, a palestina ouviu de um policial que as situações as quais foi submetida configuram crime e, por isso, decidiu denunciar o agora ex-marido.
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Após anunciar sua sentença, Smith ainda completou dizendo que “o casamento não pode ser um escudo para um estupro. Porém, a questão neste julgamento é, considerando todas as evidências, se a promotoria conseguiu provar todas as alegações acima de qualquer suspeita”.