O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (21) que irá retirar o sigilo de documentos oficiais sobre o assassinato do ex-presidente democrata John F. Kennedy, baleado durante uma visita a Dallas, no estado do Texas, em 1963. Segundo a agência de notícias EFE , o Arquivo Nacional dos Estados Unidos tem até quinta-feira (26) para decidir quais dos 3,1 mil documentos confidenciais podem ser publicados e quais devem seguir em segredo.
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"A respeito de novas informações, eu vou permitir, como presidente, a abertura dos arquivos secretos de JFK, bloqueados ao longo do tempo", disse Trump em sua conta no Twitter. A medida é esperada há 25 anos por historiadores e teóricos da conspiração, que buscam mais informações que poderiam esclarecer o ocorrido.
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Ao site Politico , uma porta-voz da Casa Branca afirmou que assessores do republicano trabalham para "garantir a publicação da maior quantidade possível desses arquivos". O governo, no entanto, está preocupado com o fato de que alguns registros dos arquivos não foram criados até a década de 1990 e que eles deverão ser revisados para a publicação não causar nenhum "dano identificável" à segurança nacional.
O Conselho Nacional de Segurança dos EUA chegou a aconselhar, sem sucesso que Trump impedisse a liberação dos documentos. A decisão do mandatário norte-americano está relacionada a uma lei de 1992, que determina a publicação na íntegra de todos os documentos relacionados à morte de Kennedy depois de 25 anos, a menos que o presidente em questão entenda que a medida possa prejudicar o país.
Além dos mais de 3 mil documentos nunca vistos, o arquivo conta com mais de 30 mil que já foram revelados com restrições. Entre os documentos presentes no arquivo, está o relato de Lee Harvey Oswald, responsável pelo tiro fatal em Kennedy. Dois dias após a morte de Kennedy, Oswald foi morto a tiros por um transeunte enquanto era transferido de cadeia. O crime e o consequente assassinato de seu autor viraram tema de diversas teorias conspiratórias.
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Quem questiona a versão oficial sobre a morte do ex-presidente espera pela decisão de Trump, com a esperança de que os documentos possam esclarecer um dos maiores mistérios da história do país. Nascido em 1917, John F. Kennedy foi eleito presidente dos EUA aos 43 anos. Considerado um herói da Guerrado Pacífico (1941-1945) e extremamente carismático, foi morto em 22 de novembro de 1963 durante uma carreata.
* Com informações da Ansa e da Agência Brasil.