Estados Unidos já haviam cortado financiamento a Unesco pela entrada da Autoridade Palestina no órgão em 2011
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Estados Unidos já haviam cortado financiamento a Unesco pela entrada da Autoridade Palestina no órgão em 2011

Os Estados Unidos confirmaram nesta quinta-feira (12) a decisão de deixar a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). De acordo com o anúncio feito pelo Departamento de Estado, a agência apresenta um posicionamento anti-Israel e precisa de uma reforma interna por conta de suas dívidas elevadas. Segundo Heather Nauert, porta-voz do Departamento de Estado, o governo norte-americano tem a intenção de aplicar uma missão de observação na Unesco.

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Nauert afirmou que Irina Bokova, diretora-geral da organização, foi avisada da decisão. Bokova demonstrou chateação com a opção feita pelos EUA, dizendo ter recebido a notícia com produndo pesar. “No momento em que a luta contra o extremismo violento exige um renovado investimento na educação, no diálogo entre as culturas para evitar o ódio, é profundamente lamentável que os Estados Unidos se retirem da agência das Nações Unidas que lidera essas questões”, afirmou.

Para a diretora-geral, "a universalidade é essencial para a missão da Unesco de construir a paz e a segurança internacionais em face do ódio e da violência através da defesa dos direitos humanos e da dignidade humana".

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Atritos antigos

O governo norte-americano havia decidido cortar financiamento ao órgão após a entrada da Autoridade Palestina em 2011. Até então, no entanto, o Departamento de Estado havia optado por manter o escritório na Unesco para avaliação das políticas definidas.  A saída da organização também servirá como forma de economizar receitas.

"Essa decisão não foi tomada levemente, e reflete as preocupações dos EUA com o aumento das dívidas na Unesco, a necessidade de reformas fundamentais na organização e o continuo avanço anti-Israel na Unesco", afirmou o Departamento.

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Uma parcela significativa de autoridades americanas já havia emitido diversas condenações ao órgão. Junto com Israel, os Estados Unidos já haviam pressionado a Unesco em 2017 após ter declarado Hebron – uma cidade palestina – como patrimônio mundial.

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