A Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares (ICAN, sigla em inglês) foi premiada, nesta sexta-feira (6), com o prêmio Nobel da Paz. "A organização recebe o prêmio por seu trabalho para chamar a atenção sobre as consequências humanitárias catastróficas do uso de armas nucleares e por seus esforços pioneiros para obter um tratado de proibição destas armas", afirmou a presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Berit Reiss-Andersen.
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De acordo com o comitê do Nobel da Paz , o prêmio acontece em um momento em que vários países estão modernizando os seus arsenais, como a Coreia do Norte. “As armas nucleares representam uma ameaça constante para a humanidade e para toda a vida na Terra”, afirma.
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A líder da Ican, Beatrice Fihn, afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano Kim Jong-Un devem saber que armas nucleares são ilegais. Ao responder ao pedido de dar uma mensagem aos dois líderes, ela foi enfática, segundo a Reuters.
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A ICAN sucede, no prêmio, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que foi homenageado pelos seus "decididos esforços" para levar a paz ao seu país, após 52 anos de conflito armado. A decisão foi anunciada dias após o "não" vencer no referendo colombiano sobre os acordos com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O anúncio deste ano foi a estreia da presidente do Comitê Nobel Norueguuês, Berit Reiss-Andersen, que assumiu o cargo após a morte de Kaci Kullmann Five, ex-líder conservadora norueguesa, em fevereiro deste ano.
O prêmio do Nobel Paz fecha os anúncios do Nobel esta semana, que foi aberto na última segunda-feira (2) com o de Medicina aos cientistas americanos Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young, por descobrir os mecanismos do chamado relógio biológico.