O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado que aconteceu em Las Ramblas, no centro de Barcelona
, nesta quinta-feira (17). A reivindicação foi feita por meio da Agência Amaq,
criada pelo próprio grupo terrorista para anúncios oficiais.
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O atropelamento que deixou pelo menos 13 mortos e 50 feridos em Barcelona ocorreu duas semanas após simpatizantes do Estado Islâmico
lançarem apelos nas redes sociais para atos na Espanha.
Segundo a especialista em contraterrorismo Rita Katz, do grupo de inteligência SITE, os "ataques iminentes" solicitados pelos membros do grupo extremista nas redes sociais teriam como objetivo a "reconquista" de Al-andalus, nome dado à Península Ibérica no século VIII, a partir do domínio do Califado Omíada.
Nesta quinta-feira, após o anúncio do atentado, seguidores do grupo terrorista celebraram o ataque, com mensagens de ódio nas redes sociais.
Atentado deixa 13 mortos em Barcelona
Nesta quinta-feira, um terrorista avançou contra pedestres na região de Las Ramblas, área turística no centro de Barcelona, deixando pelo menos 13 pessoas mortas . O motorista, que fugiu, teria planejado o ato terrorista, segundo a polícia da Catalunha, com uma outra pessoa.
Nos arredores da avenida e da praça da Catalunha as pessoas viveram cenas de pânico, com muitos correndo assustados e se refugiando em lojas após o incidente.
Durante a tarde, a polícia avisou que conseguiu prender um dos suspeitos de ter planejado o atentado. Além disso, o outro suspeito teria sido morto em meio a um tiroteio com a polícia.
Segundo o jornal El País , o homem que foi preso se chama Driss Oukabir, e seria o principal suspeito do atentado. Fichado pela polícia, ele é residente legal da Espanha e nasceu em 1989, em Marrocos. Não há informações oficiais sobre a ligação de Driss com o grupo terrorista.
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As características do atentado terrorista - atropelamento massivo com van ou caminhões - também é uma tática muito promovida pelo Estado Islâmico.
* Com informações da Agência Ansa.