Ivanka Trump é filha e também conselheira do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Casa Branca/Joyce N. Boghosian 16.06.2017
Ivanka Trump é filha e também conselheira do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Após protestos de supremacistas brancos na cidade de Charlottesville , em Virgínia, Estados Unidos, uma pessoa morreu e mais de 30 ficaram feridos neste sábado (12) . O presidente Donald Trump chegou a declarar que o país precisa estar unido e condenou “tudo o que representa o ódio”, entretanto, condenou tanto os manifestantes da extrema-direita, que são contra negros, imigrantes, gays e judeus, quanto aqueles que se posicionaram contra o racismo.

Diferentemente do pai, que foi muito criticado pela ausência de uma crítica mais direta aos que se declararam neonazistas, Ivanka Trump , que além de filha é também conselheira do presidente americano, usou sua conta no Twitter na manhã deste domingo (13) para condenar o racismo, a supremacia branca e os neonazistas da extrema direita.

“Não deveria haver lugar na sociedade para o racismo, a supremacia branca e os neonazistas. Todos temos de nos unir como americanos – e ser um país unido", escreveu Ivanka.



Confrontos

Durante o confronto entre supremacistas brancos e antifascistas na cidade universitária de Charlottesville, um homem atropelou um grupo de pessoas que protestava contra a marca da extrema-direita. Uma mulher de 32 anos não resistiu aos ferimentos e morreu. O Departamento de Polícia da cidade também confirmou que um helicóptero caiu perto do local dos confrontos, tirando a vida de dois policiais.

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O conflito nos Estados Unidos levou a prefeitura da cidade a declarar estado de emergência e citar o ato como uma "iminente guerra civil" em Publicação no Twitter. De acordo com informações divulgadas pelo polícia do Estado de Virgínia, foi realizada a detenção de alguns manifestantes.

A extrema-direita dos país organizou a manifestação em Charlottesville após a cidade ter anunciado a pretensão de remover de um parque municipal a estátua de Robert E. Lee, um general confederado, segundo informações da "BBC News".

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Durante os protesto de sexta-feira, centenas de manifestantes puderam ser vistos carregando tochas e fazendo saudações nazistas enquanto palavras de ordem. Homens e mulheres diziam, por exemplo, "vocês não vão nos substituir", fazendo referência aos imigrantes e "morte aos antifas", que são justamente os antifascistas, grupos de oposição aos neonazistas.

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