Duas turistas
foram mortas e outras quatro ficaram gravemente feridas depois de um ataque em um resort de Hurghada, no Egito, nesta sexta-feira (14).
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De acordo com o Ministério do Interior do Egito , o agressor foi preso no local e está sendo interrogado. As vítimas, todas mulheres, foram esfaqueadas.
A cidade de Hurghada se estende por 40 quilômetros da costa egípcia e é repleta de turistas por abrigar diversos resorts, restaurantes e bares.
Segundo o jornal britânico The Independent , a segurança local afirmou que as vítimas que morreram eram todas da Ucrânia.
As demais vítimas, de acordo com o jornal, eram da Sérvia e, uma delas, da Polônia.
Um oficial que pediu para não seridentificado disse que as vítimas foram atingidas por facadas no rosto, no pescoço e nos pés.
O chefe do departamento consular do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Vasil Kyrylych, não quis comentar o caso até que recebesse informações oficiais do governo egípcio.
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Segundo as investigações iniciais, o agressor ganhou acesso ao resort por meio de uma praia próxima. Ele teria chegado ao local nadando.
Igrejas egípcias
Também nesta sexta-feira, em Cairo, a Igreja Copta e a Igreja Católica cancelaram todas as conferências, as atividades culturais e as viagens previstas no país até o final deste mês por motivos de segurança.
De acordo com a agência EFE, a primeira de tais igrejas suspendeu seus trabalhos por recomendações recebidas do Ministério do Interior, com o qual está em permanente contato desde os atentados contra catedrais coptas realizados no Domingo de Ramos
Segundo assegurado pelo porta-voz Boulos Halim, não existe qualquer ameaça concreta de terrorismo que tenha motivado a suspensão das operações e a decisão se deve ao ambiente “geral da segurança” no país. A igreja estudará posteriormente se aumenta o prazo ou se poderá voltar ao normal.
A decisão também foi adotada pela Igreja Católica, mas nesse caso as atividades religiosas dentro dos templos estão mantidos, de acordo com o porta-voz da Igreja Católica no país, Rafic Greiche.
Desde dezembro de 2016, o grupo jihadista Estado Islâmico reivindicou a autoria de uma série de atentados contra cristãos coptas em diferentes pontos do norte e centro do Egito. Centenas de pessoas morreram nessas ações.
Dezenas de famílias cristãs fugiram em fevereiro deste ano da província do Sinai do Norte (nordeste), onde o Wilayat Sina – a filial egípcia do EI – tem sua base, depois que extremistas muçulmanos fizeram vários ataques e ameaças.
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Os cristãos coptas representam quase 12% da população do Egito. Os atentados de abril fizeram o governo decretar estado de emergência em todo o país, que já era aplicado no Sinai do Norte desde 2014.
* Com informações da Agência Ansa.