O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou a rede social Twitter de desativar contas de milhares de cidadãos venezuelanos. Segundo ele, a ação foi exclusivamente de usuários apoiadores de seu governo, chamados de chavistas, e que medida de exclusão das contas deve-se ao medo de que os governistas sejam maioria no País. As informações são da Agência EFE.

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O presidente venezuelano Nicolás Maduro acusa Twitter de deletar conta de chavistas e fala em facismo
Yenny Muñoa / CubaMINREX/ Fotos Públicas - 20.03.2016
O presidente venezuelano Nicolás Maduro acusa Twitter de deletar conta de chavistas e fala em facismo


A afirmação de Nicolás Maduro foi feita durante um ato com militantes do Partido Socialista Unido (PSUV) em Caracas, no sábado (17). "Fazemos uma denúncia nacional e internacional contra a empresa Twitter da Venezuela, que no dia de hoje (sábado) desativou milhares de contas de pessoas, de jovens, de trabalhadores, de profissionais, pelo único motivo de serem chavistas".

Em seu discurso o presidente da Venezuela afirmou que a conta da governista Rádio Miraflores foi uma das contas deletadas pela empresa e enfatizou que a atitude é “expressão de fascismo”. Ele pregou ainda aos militantes que os responsáveis por deletar as contas dos chavistas sejam desmascarados e expostos. "Vamos publicar a foto de quem dirige o Twitter na Venezuela", enfatizou ele.

Para inflar a multidão durante seu discurso, o presidente venezuelano afirmou que a “censura” não ficará impune e que enquanto o Twiiter apagar as contas, outras milhares serão criadas. "Claro, eles têm a chave, têm o servidor e disseram acabou: mataram milhares de contas. Mas se eles apagarem mil contas vamos abrir mais 10 mil, com a juventude e a força revolucionária da opinião pública e da verdade venezuelana".

Contas importantes

O presidente venezuelano informou aos militantes que as contas mais importantes e que estão bloqueadas são: as da Miraflores TV e a da Rádio Nacional da Venezuela. "A batalha das redes sociais é muito importante. Eles sabem que é muito importante e utilizam as redes sociais para a guerra psicológica permanente”, acrescentou Maduro.

Balanço prévio das contas desativadas, segundo o ministro de Comunicação e Informação da Venezuela, Ernesto Villegas, chega a 180 e a ação ficou restrita a órgãos públicos e de militantes revolucionários. "Não só contra a Rádio Miraflores e a Rádio Nacional da Venezuela: limpeza étnica contra o chavismo no Twitter é equivalente à queima de pessoas na realidade", informou o ministro de comunicação do governo de Nicolás Maduro.

*As informações são da Agência Brasil

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