Um homem foi torturado e teve que comer seu próprio testículo antes de ser assassinado por uma gangue de quatro pessoas que supostamente eram seus amigos. Jimmy Prout, um britânico de 45 anos, chegou a ter os dentes arrancados com uma talhadeira e um martelo.
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Os membros da gangue desovaram o corpo de Prout em um terreno no norte da Inlgaterra no ano passado. Todas as pessoas envolvidas negam acusações de homicídio e de causar ou permitir a morte da vítima.
Testemunhas afirmam que o relacionamento entre Prout e o grupo era estranho e tinha uma “dimensão de culto”. A relação entre eles piorou depois que a vítima supostamente participou de um roubo realizado pelo irmão de uma das mulheres do grupo.
Foi então que ele se tornou um “alvo fácil” e passou a sofrer diversos abusos. “Em uma ocasião, o escroto de Jimmy Prout foi aberto e seu testículo foi removido. Em seguida ele foi forçado a comer o testículo”, disse o promotor Paul Greany. “Por um período de tempo, ele não foi só mal tratado... foi torturado”.
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“Os quatro réus participaram da violência contra Jimmy Prout, ou diretamente, ou ajudando e encorajando os outros membros do grupo”, continuou Greany. “No final, essa conduta tinha como objetivo causar a morte da vítima”.
Comido por animais
Evidências sugerem que Prout faleceu no início de fevereiro de 2016 e em março seu corpo foi despejado em um terreno baldio a 100 metros de sua casa. Os restos mortais entraram em decomposição e foram parcialmente comidos por animais.
Em seguida o grupo supostamente começou a cobrir seus traços, perguntando se alguém tinha visto Prout enquanto fingiam que ele havia desaparecido. O homem vivia como inquilino na casa de um de seus quatro agressores.
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“O grupo acreditava que Jimmy Prout merecia ser punido e a punição recebida foi de natureza brutal. Ele foi abusado repetidamente e sujeito a terríveis indignidades”, disse o promotor acusando os agressores.
“Não entendemos por que os réus negam o que aconteceu. Eles já assumiram que a vítima foi abusada, mas cada um quer reduzir seu papel e tentar culpar um ou mais de seus companheiros. Na verdade, eles estavam todos juntos”, completou Greany. A gangue continuará em julgamento pelas próximas seis semanas.