Explosão com carro-bomba em Aleppo, na Síria, deixa mais de 100 vítimas, entre elas, ao menos 68 são crianças
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Explosão com carro-bomba em Aleppo, na Síria, deixa mais de 100 vítimas, entre elas, ao menos 68 são crianças

O número de vítimas do ataque feito ontem nos arredores da cidade Síria de Aleppo só aumenta. De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), foram constatadas neste domingo (16), que 126 pessoas foram mortas, sendo que, pelo menos, 68 foram crianças. As informações são da Agência EFE.

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O atentado aconteceu no último sábado (15), quando um suicida detonou um carro-bomba entre a contra um comboio de evacuados na zona de Al Rashidin, a oeste da cidade síria de Aleppo

Conforme divulgado pela organização não governamental (ONG), entre os que não resistiram ao ataque, 109 eram moradores de Al Fu'ah e Kafarya, ois povoados de maioria xiita da província de Idlib (noroeste), além de voluntários do Crescente Vermelho Sírio, movimento internacional humanitário, que estavam ali para auxiliar no processo de evacuação.

A estimativa é de que dos 109 refugiados mortos, 68 eram crianças e 13 eram mulheres, enquanto que o resto eram homens armados. A ONG não descartou que o número de vítimas aumente ainda mais, pois há dezenas de feridos e desaparecidos.

Em imagens divulgadas da explosão, corpos aparecem no chão, membros separados dos corpos, e muitas pessoas feridas. Uma núvem negra se forma próximo ao local, e as janelas dos veículos estão escuras e quebradas. O cenário é de bastante sofrimento e destruição.

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Atentado

Na última sexta-feira (14) foi feita a retirada de 30 mil moradores de quatro municípios sitiados pelo governo e rebeldes. Até então, essa população encontrava-se bloqueada, sem poder seguir viagem, em direção à metropole síria.

A explosão aconteceu quando os ônibus com  os refugiados esperavam na passagem de Al Rashidin para cruzar para as áreas sob o controle das autoridades do regime sírio. Os veículos estavam estacionados nessa área, quando uma caminhonete explodiu. 

A prática de deixar as cidades que estão sendo atacadas é comum desde o início da guerra na Síria, há cerca de seis anos. Isso, porque faz parte de um acordo entre o Catar e o Irã, que dá respaldo para que civis possam evacuar municípios sitiados.

Até o momento, não houve manifestação sobre de quem foi a responsabilidade pelo ataque. 

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*Com informações da Agência Brasil

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