Segundo o OSDH, desde o dia 1º de março morreram cerca de 220 civis na Síria; coalizão internacional combate o EI
Anadolu Agency
Segundo o OSDH, desde o dia 1º de março morreram cerca de 220 civis na Síria; coalizão internacional combate o EI

Pelo menos 15 civis morreram neste sábado (8) por bombardeios de aviões que supostamente pertenciam à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, perto da cidade de Al Raqqa, na Síria.

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A suspeita de que a coalizão internacional tenha algum envolvimento com o ataque é do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Entre os mortos no bombardeio, realizado na cidade de Hunaida, se encontram quatro crianças, segundo o OSDH, que também informou que há vários feridos em estado grave.

A província de Al Raqqa, no nordeste da Síria, é o principal santuário do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e alvo de uma ofensiva das Forças da Síria Democrática (FSD), milícias lideradas pelos curdos.

Segundo o OSDH, desde o dia 1º de março morreram cerca de 220 civis, entre eles 36 menores de idade, pelos bombardeios realizados em Al Raqqa, incluindo o deste sábado.

Ataque dos EUA

O ataque acontece dois dias depois da retaliação norte-americana ao líder sírio Bashar al-Assad . Na última quinta-feira (6) o exército americano lançou 59 mísseis em direção à Síria em retaliação a um ataque com armas químicas. A ação, orientada pessoalmente pelo presidente Donald Trump foi repudiada pela Rússia, mas recebeu o apoio de outras nações.

O lançamento dos mísseis aconteceu um dia após o presidente americano, Donald Trump, sinalizar que poderia retaliar o governo sírio. "Acho que o que Assad fez é terrível. O que aconteceu nas Síria foi uma desgraça para a humanidade", disse Trump, ao se pronunciar sobre o ataque químico.

Ira do Eufrates

As FSD, que contam com o apoio dos aviões da coalizão internacional e de forças especiais dos EUA no terreno, iniciaram no dia 6 de novembro a ofensiva "Ira do Eufrates" com o objetivo de expulsar o EI de Al Raqqa. As milícias estão a poucos quilômetros de Al Raqqa e estão tentando cercar totalmente a cidade, antes de avançar rumo ao interior da cidade, que é considerada a "capital" dos territórios controlados pelo EI.

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* Com informações da Agência Brasil.

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