May afirmou que o terrorismo não prevalecerá e estimulou o país a seguir em frente após o atentado ao Parlamento
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May afirmou que o terrorismo não prevalecerá e estimulou o país a seguir em frente após o atentado ao Parlamento

A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse, nesta quinta-feira (23), que o autor do atentado terrorista no Parlamento de Londres, que deixou pelo menos cinco pessoas mortas e outras 40 feridas  na tarde desta quarta-feira (22), já tinha sido investigado pelas forças de segurança do Reino Unido, por conexão com atividades terroristas.

Britânico, o agressor – que não teve o nome divulgado oficialmente – foi morto pela segurança da sede do governo britânico, após tentar invadir o local e ter atacado um policial, que também morreu. O pronunciamento de May foi feito no Parlamento , que retomou as atividades normalmente nesta quinta-feira.

"O que posso confirmar é que o homem é britânico e que há alguns anos ele foi investigado pelo MI5 em relação a preocupações sobre extremismo violento. Ele era uma figura secundária. Ele não fazia parte do atual cenário da inteligência", declarou May, de acordo com agências internacionais de notícia.

Defendendo os valores britânicos, a primeira-ministra pediu ao país que retomem suas atividades, como uma resposta dura ao terrorismo. "Neste momento é importante mostramos que são os nossos valores que prevalecerão, que os terroristas não ganharão”, disse. “Nós não estamos com medo”.

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Embora a polícia tenha afirmado nesta quarta que acreditava que apenas uma pessoa estava envolvida no ataque, outras oito pessoas foram detidas durante a noite, por suspeita de alguma relação com o terrorista. Até o momento, porém, nenhum grupo terrorista reivindicou a autoria do ataque.

Embora a identidade do agressor não tenha sido divulgada oficialmente pelo governo e pela segurança britânica, a imprensa local aponta para Abu Izzadeen, um homem nascido como Trevor Brooks, que teria ajudado a organizar alguns atos de terrorismo antes do incidente desta quarta.

Vítimas e um novo dia

Segundo informações desta quarta-feira, divulgadas por Mark Rowley, chefe do Departamento de Contra-Terrorismo, as vítimas fatais do ataque foram um policial que foi esfaqueado pelo agressor, o próprio terrorista e três pessoas que passavam pela ponte.

Das quarenta pessoas que se feriram, três são policiais, totalizando em 12 vítimas britânicas. Dois são romenos, quatro sul-coreanos, um alemão, um chinês, um irlandês, dois gregos, um português e pelo menos três são estudantes franceses. Das 29 pessoas que amanheceram hospitalizadas, sete estão em estado grave. 

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Nesta quinta, a ponte de Westminster – cenário do atentado – e a estação de metrô de mesmo nome amanheceram fechadas ao público. No Parlamento, houve um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.

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