Segundo o jornal britânico
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Segundo o jornal britânico "Independent", Theresa May estava "a apenas 40 metros" da cena do suposto ataque terrorista

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, deve presidir ainda nesta quarta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência Cobra – integrado pelos principais ministros do país – que irá tratar do atentado terrorista ocorrido próximo ao Parlamento britânico , em Londres. As informações são de agências internacionais e foram divulgadas pelo porta-voz da premiê.

O ataque deixou ao menos quatro pessoas mortas e outras 20 ficaram feridas, muitas em estado grave. Ainda não se sabe as motivações para o ataque, que ocorreu próximo à sede do Parlamento por volta das 14h40 locais (11h40 no horário de Brasília). Segundo o jornal britânico The IndependentTheresa May estava "a apenas 40 metros" da cena do suposto ataque terrorista. 

Já o The Guardian aponta que o atentado desta quarta teria começado na Ponte de Westminster, que dá acesso ao Parlamento , quando um carro teria atropelado transeuntes.

Repercussão entre autoridades

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em telefonema à primeira-ministra Theresa May que seu governo "dará plena colaboração e apoio na resposta ao ataque" ocorrido nesta quarta-feira (22) em Londres e "para levar os responsáveis para a Justiça". Trump ainda ofereceu suas "condolências" ao Reino Unido e elogiou "a eficácia na reação das forças de segurança e dos serviços de socorro".

O presidente francês, François Hollande, também ligou para a premiê e "transmitiu a solidariedade da França nessa trágica provação", segundo informou em um comunicado. Três estudantes franceses estão entre os feridos no ataque em Londres.

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A França foi atingida por vários atos terroristas nos últimos dois anos, inclusive em Nice em julho passado, quando um homem armado atropelou uma multidão com um caminhão durante as celebrações do Dia da Bastilha. O atentado em Nice, reivindicado pelo Estado Islâmico, deixou 86 mortos.

Após os tiros, toda a região do parlamento britânico foi isolada pelos policiais, o que causou um caos no trânsito de Londres
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Após os tiros, toda a região do parlamento britânico foi isolada pelos policiais, o que causou um caos no trânsito de Londres

Já a chanceler alemã, Angela Merkel, expressou seu choque com o ataque e disse que seus "pensamentos estão com nossos amigos britânicos e todas as pessoas de Londres". A mandatária destacou que a Alemanha está do mesmo lado do Reino Unido em termos de luta contra o terrorismo. Em dezembro, um candidato a asilo tunisiano que prometeu fidelidade ao Estado Islâmico matou 12 pessoas em Berlim ao dirigir um caminhão para um mercado festivo lotado.

Autoridades de segurança alemãs disseram que permaneceram em alerta máximo para um possível ataque, mas não houve mudança nos procedimentos de segurança.

A deputada Mariastella Gelmini, ex-ministra do governo italiano e membra sênior do partido de centro-direita "Forza Italia", disse que o ataque demonstrou que a cooperação de inteligência entre o Reino Unido e o resto da Europa deve continuar, apesar do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia).   

Em um tuíte, o Parlamento italiano ofereceu sua "solidariedade" com Londres e o Parlamento do Reino Unido. 

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O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, condenou o ataque terrorista em Londres nesta quarta-feira e ofereceu condolências ao povo britânico. "Um execrável ato terrorista como o que aconteceu hoje é um lembrete de que enfrentamos desafios complexos para a segurança das nossas sociedades", disse Rajoy.

"Devemos permanecer unidos contra esse tipo de ameaça, que afeta a todos nós igualmente e que não conhece barreiras",  escreveu Rajoy em um telegrama enviado à premiê do Reino Unido, Theresa May.

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